
Orlando, o gato investidor. foto : Jill Insley/The Guardian
O jornal inglês The Guardian formou três grupos com investidores de perfil diferente para ver quem se saía melhor em aplicações financeiras na Bolsa de Londres ao final do ano de 2012. Em um grupo perfilavam gestores profissionais renomados no mercado. Noutro , alunos de ensino médio e o terceiro, composto pelo solitário gato Orlando, que atirava aleatóriamente um rato de brinquedo em cima de números que representavam empresas constantes do índice da bolsa britânica, a FTSE 100. Cada grupo recebeu 5 mil libras para investir em 5 ações diferentes no início do ano. Até o 3º trimestre, o grupo de gestores profissionais liderava a aposta. No entanto, eles perderam muito com 2 ações que caíram demais no 4º trimestre ( British Gás – 19 % e Imagination Technologies – 16,8 %) e ficaram atrás do gato Orlando e à frente dos estudantes. O resultado expõe uma dúvida constante no mercado, pois o bichano baseado na “hipótese aleatória” do economista Burton Malkiel , que prega que o mercado acionário é completamente aleatório, acabou sendo mais lucrativo que os gestores.