Por Beto Bertagna
Meu amigo Antônio Barcellos, de São Leopoldo(RS) no Vale dos Sinos, está vibrando com a turnê brasileira do inglês Rick Wakeman, o célebre ex-tecladista da banda de rock progressivo Yes. Além da brilhante carreira solo, Wakeman já tocou como convidado de gente como Elton John, Brian May, Alice Cooper, Lou Reed, David Bowie, Ozzy Osbourne e Black Sabbath. Aliás, hoje, um dos seu filhos, Adam Wakeman é o atual tecladista da banda de heavy metal Black Sabbath. Não é pouco. Introdutor (êpa!) dos teclados eletrônicos no rock, Wakeman usa e abusa dos pianos acústicos e sintetizadores Minimoog, Mellotron, órgão Hammond, clavicórdios e tudo que tenha teclas que produzam sons.
Tive o prazer e a sorte de curtir sua apoteótica apresentação no Ginásio Gigantinho no ano de 1975, em que Mr. Wakeman brindou a honrada (mas nem tanto) e cativa platéia com a “Jornada ao Centro da Terra”, acompanhado da sua banda e da Orquestra Sinfônica de Londres. PQP !
Nestes tempos em que predominam os “breganejos universitários” cujas músicas mesmo que “marteladas” pela mídia e pelo som das camionetes com motoristas de pau pequeno, não se consegue lembrar por mais de duas semanas (Graças a Deus !) , é um alento assistir ao tecladista inglês a preços de meia dupla sertaneja.
O show inicial da turnê latina será em Novo Hamburgo(19), no Teatro da Feevale. Na terça (20) será em Porto Alegre, no Teatro Bourbon Country, e na quarta-feira(21) em São Paulo, no Teatro Bradesco, com direito a sessão extra. Depois a turnê segue para Santiago(Chile), Rosário(Argentina) encerrando com dois shows em Buenos Aires, no Teatro Gran Rex .

Na foto, a coleção de Cd´s e DVD´s de Rick Wakeman do jornalista Antônio Barcellos, felinamente policiada e fiscalizada. Tá faltando vinil aí, Antônio !
Veja aqui, em PDF, a Declaração de Rick Wakeman sobre a morte de outro gigante dos teclados, Jon Lord.
Em tempo: depois dos concertos, a gente ía para o Bat-Bat, em Ipanema,(o original, que só servia batidas de cachaça com nomes exóticos) comentar os detalhes do show entre uma “calcinha de seda” e outra . Bons tempos !