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Política Nacional de Saúde Integral LGBT é assinada para atendimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

A população LGBT deve ter atendimento livre de preconceitos e discriminação, acesso integral aos serviços da rede pública de saúde e hospitais conveniados e, ainda, necessidades específicas contempladas.  A portaria que institui a Política Nacional de Saúde Integral LGBT foi publicada na última sexta-feira (2), no Diário Oficial da União e assinada durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde, junto com a resolução que criou o Plano Operativo da Política Nacional de Saúde Integral LGBT.

As novas diretrizes vão contribuir para a redução das desigualdades e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) como universal, integral e equitativo. Para atingir esse objetivo, uma das medidas é o reforço da capacitação dos profissionais para o atendimento ao público LGBT, assim como o estímulo à participação no controle social, por meio dos conselhos de saúde nos estados e municípios.

Entre os objetivos específicos estão a garantia de acesso ao processo transexualizador na rede do SUS; a promoção de iniciativas para reduzir riscos e promover o acompanhamento do uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais. O texto também prevê ações para redução de danos à saúde pelo uso excessivo de medicamentos, drogas e fármacos, especialmente para travestis e transexuais; definição de estratégias setoriais e intersetoriais que visem reduzir a morbidade e a mortalidade de travestis. Adolescentes e idosos da população LGBT terão atenção especial, mas a política estabelece que a rede de serviços do SUS deve ser qualificada para atendimento a todas as faixas etárias deste público, que tem necessidades e demandas próprias.

As novas medidas também objetivam a qualificação da informação sobre a saúde, incluindo monitoramento constante, com recorte étnico-racial e territorial, além de oferecer atenção integral na rede de serviços do SUS nas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), especialmente com relação ao HIV e às hepatites virais; medidas de prevenção de câncer ginecológico entre lésbicas e mulheres bissexuais e diminuição dos casos de câncer de próstata entre gays, homens bissexuais, travestis e transexuais.

Neste blog, a gente mata a cobra e mostra (êpa !) o pau. Veja aqui em arquivo PDF o Relatório Consolidado da 14ª Conferência Nacional de Saúde,

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Enquanto Cineamazônia apresenta filmes inéditos, ALE/RO faz sessão reprise

Leónidas nas Termópilas, por Jacques-Louis David. Óleo sobre tela, 1814. Museu do Louvre, Paris / blog do Maurilio Ferreira Lima

Deu no G1. Filme Velho

Veja a nota da PF :

” A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público de Rondônia e com o apoio da Controladoria-Geral da União, deflagrou a Operação Termópilas, com o objetivo de desmantelar organização criminosa que fraudava licitações e contratos no Governo de Rondônia.

A operação consiste no cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva, 04 de prisão temporária, além de 57 mandados de busca e apreensão. Foram autorizadas também ordens de sequestro de bens e valores, bem como suspensão de exercício de função pública e proibição de acessos. Os mandados foram cumpridos em seis cidades do Estado (Porto Velho, Itapoã do Oeste, Ji-Paraná, Ariquemes, Nova Mamoré e Rolim de Moura)e inclui órgãos públicos estaduais e a Assembléia Legislativa de Rondônia.

As investigações tiveram início há um ano e meio, visando identificar e colher provas a respeito de grupo criminoso estabelecido na Secretaria de Estado de Saúde de Rondônia (SESAU), montado para desviar verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), em conjunto com empresários locais. No decorrer da investigação, foi percebida a participação de parlamentar estadual nos crimes, o que fez com que a apuração fosse deslocada para o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, em razão da prerrogativa de foro do deputado.

A quadrilha agia sob a liderança do presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia e praticava crimes no âmbito de algumas Secretarias de Estado, em especial as Secretarias da Saúde e da Justiça, além do DETRAN local. O esquema consistia em um verdadeiro loteamento de licitações e contratos de prestação de serviços junto à administração pública estadual, mediante corrupção e tráfico de influência, para favorecer determinadas empresas.

As pessoas envolvidas no esquema criminoso serão indiciadas, na medida de suas participações, pelos crimes de formação de quadrilha, extorsão, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, advocacia administrava, violação de sigilo funcional, tráfico de influência corrupção ativa, além de crimes previstos na Lei de Licitações e na Lei de Lavagem de Dinheiro.

A operação contou ainda com o auxilio logístico do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Departamento Penitenciário Nacional.

Via  Comunicação Social da PF em Rondônia

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