Milhares de assassinatos ocorrem todos os dias mundo afora. Será que nos acostumamos a conviver em um mundo tão violento e cruel? Ainda não. Leia com atenção os crimes pertubadores cometidos por essas “crianças”.
PRIMEIRO CASO
12 de fevereiro de 1993, Liverpool – Inglaterra.
Assassinos: Jon Venables e Robert Thompson (11 anos)
Vítima: James Bulger (2 anos)
Jon Venables e Robert Thompson passaram o dia todo cometendo pequenos roubos dentro de um shopping. Encontraram o pequeno James sozinho num momento de descuido da sua mãe e o sequestraram.
Momento do sequestro. Jon segurando a mão do garoto e Robert mais a frente.
Caminharam com o garoto por um longo tempo. O agrediram algumas vezes pelo caminho até chegarem a uma área isolada perto de uma linha de trem. Ao chegar no local, agrediram James Bulger com pedradas, chutes e tijoladas na cabeça. Não satisfeitos tiraram as calças e sapatos do garoto e o espancaram até a morte com uma barra de ferro. Para finalizar, colocaram o corpo sobre a linha de trem e só saíram do lugar quando um trem passou por cima do menino. Os dois criminosos mirins foram condenados a 250 anos de prisão cada um. Porém, no dia 22 de junho de 2001 os dois assassinos foram libertados graças a ajuda da Corte Européia dos Direitos Humanos que alegou injustiça no julgamento dos garotos.
SEGUNDO CASO
Inglaterra
Assassina: Mary Bell (10 anos)
Vítimas: Brian Howe (4 anos) e Martin Brown (3 anos)
Mary Bell pode ser considerada a primeira criança seria killer do mundo. A sua primeira vítima foi Martin Brown. O garoto de três anos foi estrangulado e jogado do andar superior de uma casa abandonada no dia 25 de maio de 1968. O crime deu mais confiança a Mary e a fez libertar cada vez mais sua personalidade assassina.
Não satisfeita, dois meses depois da primeira vítima, a menina matou Brian Howe de quatro anos em uma área perto de uma linha de trem onde crianças costumavam brincar em meio a carros abandonados. Mary foi tão fria durante o ato que após estrangular e perfurar as coxas e genitais do pequeno Brian ainda teve a calma de perfurar um M na sua barriga.
Mary Bell foi sentenciada a prisão por tempo indeterminado e foi liberada em 1980 com 23 anos.
TERCEIRO CASO
23 de março de 1944 – Carolina do Sul, Estados Unidos
Assassino: George Junius Stinney Jr. (14 anos)
Vítimas: Betty Junne Binnicker (11 anos) e Mary Emma Thames (8 anos)
As duas garotas brincavam de catar flores quando George que morava por perto as encontrou. O garoto tentou abusar sexualmente de Betty, mas não conseguia porque Mary Emma o estava atrapalhando. Foi então que o meliante decidiu matar a mais nova. Uma garota tentou proteger a outra e terminou que George matou as duas com uma barra de ferro e jogou os corpos em um buraco. As garotas foram encontradas com os crânios quebrados em cinco partes.
Ele foi sentenciado a pena de morte na cadeira elétrica. Sua execução aconteceu no dia 16 de junho de 1944, tornando-se assim a pessoa mais jovem a ser executada nos Estados Unidos da América.
QUARTO CASO
2 de agosto de 2004 – Geórgia, Estados Unidos
Assassinas: Sandra Ketchum (16 anos) e Holy Harvey (15 anos)
Vítimas: Sarah Collier (73 anos) e Carl Collier (74 anos)
Holly Harvey
Holly Harvey morava com seus avós Sarah e Carl. Os dois consideravam obrigação da neta ir a igreja e a proibiram de encontrar-se com a sua namorada Sandra.
As duas psicopatas tiveram a frieza de elaborar um plano completo de como matar o casal de idosos e roubar seus bens. No dia do crime, começaram a fumar maconha no porão para atrair a atenção dos avós de Holly. Infelizmente, os dois caíram na armadilha e foram esfaqueados pela neta e sua namorada lésbica. Sarah levou vinte facadas nas costas e peito e Carl 15 no peito e pescoço.
Holly e Sandra foram condenadas a prisão perpétua em 14 de abril de 2005.
Após a publicação deste post sobre Crianças Assassinas percebi que existe uma grande divergência de idéias no que diz respeito à pena de morte. Pretendo explicar a origem da pena de morte e sua evolução até os dias atuais.
CONCEITO E HISTÓRIA
A pena de morte consiste na execução de uma pessoa mediante processo judicial em razão do cometimento de um crime capital.
Esse tipo de castigo foi utilizado no passado por praticamente todas as civilizações, tanto para punir determinados criminosos como também para conter oposições políticas. Diversas formas de executar a pena de morte foram utilizadas no decorrer do tempo. Confira abaixo algumas das mais chocantes:
Fervimento
Essa forma de pena de morte foi utilizada durante a Idade Média. A pessoa era imersa em um grande caldeirão cheio de água fervente ou óleo quente.
Anos atrás foi encontrado o corpo de Muzafar Avazov que foi vítima, em 2002, dessa tortura devido a problemas políticos com o governo do seu país, o Uzbequistão.
Lingchi
Ling-chi significa: “tortura com faca”, “cortado em mil pedaços”, porém é mais conhecido por “Morte por mil cortes”. Foi a forma mais bizarra e cruel de execução utilizada na China de 900 d.C. até sua abolição em 1905. Primeiramente a vítima tinha os olhos cortados para que ficasse cega, aumentando assim o seu horror. Então o carrasco lentamente e metodicamente, ia cortando com lâminas finas e afiadas várias partes do corpo do apenado, tais como, dedos das mãos e dos pés, nariz, orelhas e lábios.
Serrado
Uma das formas de pena de morte mais perversas já criadas. O meliante era amarrado de cabeça para baixo com as pernas abertas e tinha o corpo serrado a partir dos genitais. O pior de tudo é que o condenado ficava consciente a maior parte do tempo devido a grande quantidade de sangue que fluía pela cabeça devido a sua posição. Era colocada nessa posição pois além de perder pouco sangue, o cérebro ficava bastante oxigenado, o que permitia que a vítima tivesse uma morte demorada, e com muito sofrimento. As vítimas geralmente só desmaiavam e morriam quando o serrote chegava no umbigo.
Garrote Vil
Garrote vil ou simplesmente garrote é uma artefato utilizado como instrumento de tortura, podendo provocar o óbito do supliciado. O garrote era aplicado ao pescoço da vítima, mantida imóvel amarrada a uma cadeira.
É originário da Espanha, onde vigeu legalmente, desde 1820 até a abolição da pena de morte, pela Constituição de 1978.
Este método também foi utilizado em diversos países da Ibero-América, durante a conquista da América, como para executar o imperadorAtahualpa, em 26 de julho de 1533.
No caso deste método de execução, o adjetivo “vil” vem do sistema de leis estaduais por uma questão simbólica: a decapitação esta reservada aos nobres e às pessoas mais ricas, enquanto o garrote era uma forma mais vulgar de execução, aplicada a todos os criminosos “do campo”.
Alguns anos depois de sua criação, o garrote foi alterado pela colocação de um colar de ferro que tinha um pequeno buraco, por onde entrava um parafuso que quebrava o pescoço da vítima.
Os últimos condenados por este sistema de execução na Espanha foram o anarquista catalão Salvador Puig Antich, na prisão modelo deBarcelona, e o alemão Heinz Ches, em Tarragona, no dia 2 de Março de 1974.
DIAS ATUAIS
Segundo a Anistia Internacional, hoje em dia 95 países aboliram totalmente a pena de morte, 9 países a aceitam em circunstâncias especiais e 35 não utilizaram nos últimos 10 anos. Os outros 58 mantém a pena de morte em uso.
Lista dos cinco países que mais executaram prisioneiros em 2009:
China – Não divulgado pelo governo, mas no mínimo 1700.
Irã – No mínimo 388
Iraque – No mínimo 120
Arábia Saudita – No mínimo 69
Estados Unidos da América (não todos os estados) – 52
MÉTODOSMODERNOS
As formas mais utilizadas atualmente para a execução da pena de morte são as seguintes:
Injeção Letal
A injeção letal é um método de execução que consiste em aplicar por via intravenosa, e de maneira contínua, uma quantidade letal de barbitúricos de ação rápida, combinados com produtos químicos músculo-paralisantes. O procedimento é similar ao utilizado em hospitais para a anestesia geral, porém os produtos são ministrados em quantidades letais.
No Texas, um dos 36 Estados norte-americanos onde há pena de morte, a injeção letal é composta de três substâncias químicas, ministradas separadamente, em seringas distintas: tiopentato de sódio (numa quantidade que induz o coma ao condenado), brometo de pancurônio (paralisa o diafragma e os pulmões) e cloreto de potássio (pára o coração).
Atualmente está em discussão nos Estados Unidos se esse método de execução realmente produz uma morte indolor ao condenado. Como a pessoa é levemente sedada e tem os músculos paralisados antes de morrer, as testemunhas da execução acham que ela não sofre – e também não correm o risco de testemunhar, por exemplo, fumaça saindo pela cabeça do condenado, como já ocorreu com a cadeira elétrica. Assim, a injeção letal seria mais humana, mas somente para quem testemunha o “espetáculo”, não para quem morre – médicos dos EUA já atestaram que se trata de um dos mais doloridos meios de “produzir morte”.
Cadeira Elétrica
Foi criada nos Estados Unidos. O seu método de execução consiste em sentar o preso em uma cadeira grande madeira e colocar diversos eletrodos em todo seu corpo. Finalizando esse processo, o condenado é eletrocutado até a morte.
Seu uso está em declínio hoje em dia por ser considerado um método brutal e muito doloroso de execução.
Execução por Tiro
Como o próprio nome já diz, o condenado é executado com tiros disparados por uma ou mais armas de fogo. Método muito utilizado na Ásia.
NR: Estas matérias estão publicadas a titulo de desvendar um pouco a mórbida curiosidade humana. Não pretendemos seguir nenhuma linha editorial sanguinolenta e sensacionalista, mesmo porque, a blogsfera e as televisões já inundam o nosso cotidiano de sangue. Fui muito amigo , na minha adolescência do Joca, (por onde andas, Joca?) filho do ilustre jurista gaúgho Jorge Krieger de Mello, autor do livro esgotadíssimo “Pena de Morte, perigo ou necessidade? Dilema de uma nação”, Editora Planus, editado em 1976, época que eu e o Joca estávamos entrando na Universidade, eu em Geologia, ele em Direito. E é claro que entre uma cerveja e outra, além das paqueras, e assuntos literários o assunto brotava.
Bem, o livro trata da pena de morte no mundo e no Brasil. Segundo Krieger de Melo,
” Nao há crime quando o agente pratica ofato: em legitima defesa.” ” Outros temas : As mensagens e o repudio. Tomada de posição em Congresso de Direito Penal. A critica e a censura. Sequestros de crianca sob a mira do terror. Reação efetiva emenda constitucional n.40. Conclusões: patronatos agricolas, prisões normais, regiões penitenciarias.” Não sei se o livro é atual, se foi escrito sob o bafo da ditadura militar(década de 70, o Gal Médici e seus estáticos olhos azuis nas tribunas do Estádio Olímpico enquanto a tortura corria solta nos porões do DOI/CODI, aquele desgraçado era gremista e eu às vezes jogava bola com um neto dele).
O que acho de fato, é que diante da banalidade em que está se tornando o crime, a sociedade ,que somos nós, tem que repensar tudo. Parar um pouco de jogar a culpa somente nos governantes e nos culparmos um pouco também, pela nossa inércia, pelos pequenos delitos, no trânsito, na Lei de Gerson, pela nossa passividade, pelo nosso desinteresse em refletir por que a gente vive assim e não muda. Beto Bertagna