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Festa do Divino 2019 : Irmandade do Divino Espírito Santo no Vale do Guaporé divulga a 125ª Romaria

por Beto Bertagna

A Festa do Divino Espírito Santo no Vale do Guaporé , na fronteira de Rondônia com a Bolívia, é uma das maiores, senão a maior, manifestação do Patrimônio Imaterial da região. A Irmandade fez o pedido de Registro como Patrimônio Cultural Brasileiro  junto ao IPHAN.  O Batelão conduzindo os símbolos sagrados do Divino chegará a Remanso, Bolívia no dia 6 de junho , às 16 horas. O Batelão conduzindo os remeiros e os símbolos sagrados sai de Versalles/Bolívia no dia 21 de abril. A data é móvel e acontece no dia de Pentecostes, ou seja, 50 dias após o domingo de Páscoa.

Festa do Divino Espírito Santo

A Festa do Divino Espírito Santo acontece no domingo de Pentecostes , 50 dias depois da Páscoa. A data comemora a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo e é realizada em diversas cidades do País. Fiéis recorrem ao Espírito Santo com pedidos e promessas, em busca dos mesmos milagres solicitados aos santos da igreja católica.

O Divino Espírito Santo não é santo nem padroeiro, mas uma divindade para agradecer e festejar. É uma força representada pela pomba branca, pelas bandeiras coloridas e pelo mastro, que anuncia um novo tempo por meio da propagação de sete dons: fortaleza, sabedoria, ciência, conselho, entendimento, piedade e temor a Deus. A Festa do Divino é baseada principalmente nas relações de parentesco e vizinhança, que se organizam em mutirões para arrecadar fundos para a própria comunidade.

A Festa

Embora seja marcada pelo viés religioso, com procissões, novenas e missas, a celebração do Divino Espírito Santo revela um forte caráter folclórico, com suas tradições e ampla participação popular. Cada cidade que a realiza acrescenta sua cultura na comemoração. Alguns elementos marcantes dos festejos são:

Imperador ou Festeiro – pessoa escolhida para organizar, estruturar e divulgar a festa.

As alvoradas e passeatas – cortejos pela cidade e visitas às casas; fogos de artifício pela manhã.

Folia do Divino– grupo de devotos que, em cantoria, passam nas casas dos habitantes recolhendo oferendas e todo tipo de ajuda para a realização da Festa do Divino.

A entrada dos palmitos – enorme cortejo que representa a chegada dos habitantes da zona rural ao centro da cidade para participar da Festa do Divino.

Quermesse – barracas com comidas e bebidas típicas e apresentações de grupos folclóricos e musicais.

Levantamento de mastro – cerimônia em que um grupo de homens levanta um tronco de árvore, simbolizando a força masculina.

Grupos de marujada, congada e moçambique– danças e cantorias folclóricas vindas da cultura afro-brasileira.

Cavalhada – encenação de batalhas medievais entre mouros e cristãos.

Mascarados1– personagens típicos das cavalhadas, saem pelas ruas a pé ou a cavalo. Conta-se que, antigamente, os mascarados eram escravos que participavam da festa e saíam com máscaras para não serem reconhecidos.

Origem

A celebração do Divino Espírito Santo remonta à Antiguidade, quando os israelitas já cultuavam a divindade durante a Pentecostes. Está ligada à época do fim das colheitas e à distribuição de alimentos. A adoração do Divino estendeu-se até a Europa, durante a Idade Média, até que na Alemanha encontrou boa recepção, transformando-se em festa. O objetivo era arrecadar fundos para amparar os necessitados da época.

A comemoração alcançou Portugal e foi instituída pela Rainha Isabel. Esposa do Rei D. Diniz (1279 – 1325) e canonizada como Santa Isabel de Portugal, ela foi a responsável pela construção da Igreja do Espírito Santo, em Alenquer. Por volta do século XVII, época da colonização, a celebração chegou ao Brasil, com o seguinte ritual festivo, representado como uma profecia uma pessoa – adulto ou criança – era escolhida como Imperador do Divino. Abençoado com o poder do Espírito Santo, o Imperador se tornava puro como uma criança, distribuindo alimentos e soltando presos políticos, trazendo a fartura e o perdão ao mundo.

A Festa do Divino era tão popular no país em 1822 que José Bonifácio, ao escolher o título para D. Pedro I, deu preferência a “Imperador do Brasil” ao invés de “Rei”, inspirado na forte popularidade do Imperador do Divino.

Veja a seguir o vídeo “Divino, Cem Vezes Divino”, produzido durante o Centenário da Festa em 1994.

Veja também : Valter Bartolo, o Senhor Feudal do Vale do Guaporé

Túnel do Tempo : Gravação do documentário “Alma Guaporeana” , no rio Guaporé/RO

Beto jura guapore

Documentário ainda não finalizado . Na foto, Beto Bertagna (camisa listrada), Jurandir Costa com um refletor e o historiador Mathias Mendes sendo entrevistado em Pimenteiras /RO. A câmera que aparece na foto é uma JVC Digital, a primeira a aparecer por essas bandas. Ano : 1998 . A foto é de Luiz Brito.

Preservação cresce, mas contrabando ameaça tartarugas na fronteira de Rondônia com a Bolívia

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Com cuidados e técnicas de manejo, o projeto “Quelônios do Guaporé” começa a alcançar metas. Ambientalistas da Ecovale estimam que a taxa de sobrevivência subiu de menos de 1% para 12 e 15% em média. Esse resultado é animador, observa o ambientalista José Soares Neto, Zeca Lula.

Em 15 anos, apoiada por brasileiros e bolivianos. a Ecovale devolveu à natureza aproximadamente dez milhões de filhotes de tartarugas e tracajás. “Dependemos de maior estrutura para fiscalizar”, ele se queixa. Contrabandistas conhecem cada entrada e saída no Vale do Guaporé e capturam espécies adultas para vender a R$ 300,00 cada.

A estudante do quinto período de Biologia da Faculdade São Lucas em Porto Velho, Queitiane Johns Santiago não conhecia o projeto, mas participou de todas as etapas da soltura, a partir da remoção dos filhotes dos tanques de incubação para a voadeira, reidratação e soltura na rampa de areia. “Uma experiência única e que vale pelo aprendizado de todo o curso”, disse.

Segundo Zeca Lula  o aumento do percentual conservacionista é o maior indicativo do êxito do, embora ainda não seja possível afirmar que os rios da região estejam repovoados.

Ao primeiro barulho de motor da voadeira fogem pelas trilhas dos alagados. O ambientalista lamenta a ausência do poder público nas ações de controle ao desmatamento ilegal e abate de espécies, entre as quais, a tartaruga.

Empreendimentos fixados na região vendem a R$ 40, para turistas, a refeição preparada com carne de tartaruga.  O único órgão público que atua na região com estrutura de fiscalização, mas sem poder de polícia, é a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).

De acordo com Zeca Lula, isso resulta no avanço de pontos de desmatamento dentro da reserva extrativista e a instalação de empreendimentos irregulares, inclusive a construção de casas.

Quelônio chora na desova

O acordo de cooperação com a Bolívia, por meio do Parque Departamental do Departamento (Estado) do Beni, foi assinado em 2003, prevendo a cessão de guardas-parque, agentes comunitários e guarnições militares nas ações de controle e fiscalização dos rios e praias que servem de berçário para postura e eclosão dos ovos de tartarugas e tracajás.

Uma espécie de espetáculo que começa em outubro com o fenômeno da desova, seguido da eclosão dos ovos e nascimento dos filhotes, e devolução à natureza no mês de dezembro.

Até 2 mil tartarugas chegam a desovam numa só praia do Rio Guaporé e seus afluentes. A falta de espaço é por causa da ameaça dos contrabandistas. As espécies escolhem as praias com maior segurança para desovar. Chegam a “botar” entre 160 e 180 ovos, cada.

Grandes bancos de areia atraem visitantes e turistas. “As tartarugas permitem até ser tocadas; chegam a escorrer lágrimas do olhos de tanta dor durante o ato da desova”, explica Zeca Lula.

Em 15 anos foram soltos nos rios da região cerca de dez milhões de filhotes de tartarugas e tracajás. O projeto nasceu da necessidade de conscientizar a população local para não consumir carne e ovos de espécies ameaçadas de extinção, nem praticar caça predatória.

Ribeirinhos, maiores parceiros

O projeto “Quelônios do Guaporé” conquistou a confiança da população ribeirinha, integrada atualmente às coordenações locais de fiscalização e preservação das espécies. “Tudo indica que estamos apenas no caminho certo, pois outra meta é a geração de emprego e renda para os nativos”, diz o ambientalista.

Jorge Félix Calazans, 57 anos, é um dos 12 ribeirinhos contratados pela Ecovale para atuar como piloto de voadeira na fiscalização das praias. Por falta de recursos, a entidade foi obrigada a reduzir a folha de pagamento de 36 para os 12 atuais empregados.

Calazans garante que acompanha o trabalho da Ecovale desde 2003, quando a entidade assumiu a coordenação do projeto “Quelônios do Guaporé”, e diz gostar  muito do trabalho que realiza. Quando a reportagem perguntou o que é um dia triste para ele, a resposta foi objetiva: “quando se perde covas de ovos com a cheia do rio”.

Crocodilos atendem pelo nome

O jacaré-açu chamado Negão mora há 14 anos próximo ao tapete de algas aquáticas que circundam a pequena ilha onde foi construída a sede da Ecovale. Em poucos minutos, ele atende aos chamados de Zeca Lula.abdo

Outros dois crocodilos, Chicão e Felipão desfilam nas imediações do porto, num espetáculo diferente dos protagonistas ferozes de filmes que se tornaram recordes de bilheteria no mundo.

Chamam tanto a atenção dos visitantes que raramente alguém sai da Ecovale sem uma foto ou um vídeo dos três. Felipão, o menos dócil, fica agressivo com Negão e Chicão, quando algum visitante joga n’água iscas de carne.

Entregues por órgãos ambientais à Ecovale, as antas (tapir) Bernadão e Liza vêm se readaptando  à região e também se tornaram atrações. Saem pela manhã para a mata próxima e retornam no final do dia para dormir.abdo7

Bernardão, com três anos de idade chega a passear pela varanda da sede da entidade, e há pouco tempo ganhou a companhia de Liza, de um ano e seis meses de idade.

A Distribuidora Coimbra anunciou no dia 28 de dezembro de 2014 o aumento de 100% da quota de apoio. Segundo Zeca Lula, normalmente quando o empresário ou qualquer outro visitante visita a entidade e conhece mais o projeto, também adere à causa.

A Ecovale recebe ainda apoio da Noma do Brasil, fabricante de carrocerias para veículos; da Noma Motors, ambas de Maringá (noroeste do Estado do Paraná); do Centro Universitário Unicesumar e da Concessionária Mitsubishi de Veículos LF, em 2013. O Governo de Rondônia doou uma lancha voadeira para às atividades de fiscalização.

Por Abdoral Cardoso com fotos de Rosinaldo Machado e José Soares Neto / Decom-RO

Leia também > Soltura de filhotes de tartarugas, um “aulão” ecológico no Rio Guaporé, em Rondônia

Soltura de filhotes de tartarugas, um “aulão” ecológico no Rio Guaporé, em Rondônia

tartaTransformou-se num “aulão” de educação ambiental e consciência ecológica para crianças e adultos a devolução à natureza de mais um lote de 100 mil filhotes de tartarugas da Amazônia, domingo (28), no vilarejo boliviano Versalles, margem esquerda do Rio Guaporé na fronteira brasileira com a Bolívia.

Eram 9 h, quando os últimos dos 2,2 milhões de filhotes salvos da cheia do Rio Guaporé, ainda nos ninhos da praia da Tartaruguinha, dia 9 de dezembro de 2014, começaram a ser transportados das voadeiras para uma rampa de areia de onde mais tarde foram soltos e correrem em direção à água.

No barranco próximo à rampa já os aguardavam mais de dez crianças bem penteadas e vestidas ansiosas por manusearem e posarem para fotografias com exemplares das tartaruguinhas, ora para os aparelhos celulares dos pais, ora para as câmeras fotográficas semiprofissionais dos familiares.

Pareciam aprender ali a dura lição de que se nada mais for feito para ajudar entidades como a Associação Comunitária Quilombola e Ecológica Vale do Guaporé (Ecovale) elas poderão chegar à idade adulta com o registro de um quelônio apenas na memória. Filhos das 35 famílias que moram no vilarejo, as crianças permaneceram três  horas na rampa de soltura dos filhotes numa brincadeira de adultos para ajudar a proteger as tartaruguinhas do sol e reidratar.

A professora Lola Salvatierra coordena o projeto na localidade e se emocionou ao discursar antes da soltura. Disse da necessidade de os dois países darem maior atenção aos projetos e programas de preservação dos ecossistemas da Amazônia.

Apontou como uma das prioridades o projeto de manejo de quelônios, pois são espécies que não têm nacionalidade. “É dever de brasileiros e bolivianos protegê-los, pois são indispensáveis ao equilíbrio da cadeia alimentar e sobrevivência também das aves, répteis e peixes que habitam o chamado Santuário Ecológico Vale do Guaporé”, disse.

Segundo o presidente Ecovale, José Soares Neto, “Zeca Lula”, a praia da Tartaruguinha foi a única das oito onde eram monitoradas 38 mil covas de ovos de tartaruga na qual se alcançou algum êxito em 2014. A cheia atípica dos rios nessa época do ano inundou as praias e destruiu filhotes que haviam nascido, mas ainda estavam dentro dos ninhos.

O ambientalista conta que equipes da entidade formadas por brasileiros e bolivianos, e voluntários, inclusive empregados de fazendas liberados pelos proprietários para ajudar, promoveram um mutirão e conseguiram salvar 5 mil recém-nascidos numa das praias onde a expectativa de resgate era de 12 mil tartaruguinhas.

Fazendeiro “empresta” empregados

Paulo Carvalho foi o primeiro fazendeiro da região de São Francisco do Guaporé a dispensar os empregados da Estância Benagouro para participar do mutirão. Ele apoia o projeto desde o início. “Liberei os empregados pelos simples prazer de ajudar a salvar as ‘bichinhas’ que pertencem tanto aos brasileiros quanto aos bolivianos”, afirmou.

Após o resgate, as tartaruguinhas passam entre 30 e 40 dias em incubação nos tanques da (Ecovale). Na incubadora, os filhotes se fortalecem para fugir de predadores que dependem da mesma cadeia alimentar para sobrevivência, entre eles o jacaré, garça, gaivota, mergulhão, tuiuiú, piranha, tambaqui, pirapitinga, pirarara, surubim, traíra e outras espécies que se alimentam dos filhotes de tartarugas e tracajás.

Transformou num “aulão” de educação ambiental e consciência ecológica para crianças e também adultos a devolução à natureza de mais um lote de 100 mil filhotes de tartarugas da Amazônia, domingo (28), no vilarejo boliviano Versalles, margem esquerda do Rio Guaporé na fronteira brasileira com a Bolívia.

Eram 9 h, quando os últimos dos 2,2 milhões de filhotes salvos da cheia do Rio Guaporé, ainda nos ninhos da praia da Tartaruguinha, dia 9 de dezembro de 2014, começaram a ser transportados das voadeiras para uma rampa de areia de onde mais tarde foram soltos e correrem em direção à água.

No barranco próximo à rampa já os aguardavam mais de dez crianças bem penteadas e vestidas ansiosas por manusearem e posarem para fotografias com exemplares das tartaruguinhas, ora para os aparelhos celulares dos pais, ora para as câmeras fotográficas semiprofissionais dos familiares.

Pareciam aprender ali a dura lição de que se nada mais for feito para ajudar entidades como a Associação Comunitária Quilombola e Ecológica Vale do Guaporé (Ecovale) elas poderão chegar à idade adulta com o registro de um quelônio apenas na memória. Filhos das 35 famílias que moram no vilarejo, as crianças permaneceram três  horas na rampa de soltura dos filhotes numa brincadeira de adultos para ajudar a proteger as tartaruguinhas do sol e reidratar.

A professora Lola Salvatierra coordena o projeto na localidade e se emocionou ao discursar antes da soltura. Disse da necessidade de os dois países darem maior atenção aos projetos e programas de preservação dos ecossistemas da Amazônia.

Apontou como uma das prioridades o projeto de manejo de quelônios, pois são espécies que não têm nacionalidade. “É dever de brasileiros e bolivianos protegê-los, pois são indispensáveis ao equilíbrio da cadeia alimentar e sobrevivência também das aves, répteis e peixes que habitam o chamado Santuário Ecológico Vale do Guaporé”, disse.

Segundo o presidente Ecovale, José Soares Neto, “Zeca Lula”, a praia da Tartaruguinha foi a única das oito onde eram monitoradas 38 mil covas de ovos de tartaruga na qual se alcançou algum êxito em 2014. A cheia atípica dos rios nessa época do ano inundou as praias e destruiu filhotes que haviam nascido, mas ainda estavam dentro dos ninhos.

O ambientalista conta que equipes da entidade formadas por brasileiros e bolivianos, e voluntários, inclusive empregados de fazendas liberados pelos proprietários para ajudar, promoveram um mutirão e conseguiram salvar 5 mil recém-nascidos numa das praias onde a expectativa de resgate era de 12 mil tartaruguinhas.

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Por Abdoral Cardoso com fotos de Rosinaldo Machado e José Soares Neto / Decom /RO

Leia Também > Preservação cresce, mas contrabando ameaça tartarugas na fronteira de Rondônia com a Bolívia

Deu no G1:Começa novo ciclo de vida para os quelônios do Rio Guaporé, em RO

Foto: Jácomo Antönio Mediote/Divulgação Ibama

Foto: Jácomo Antönio Mediote/Divulgação Ibama

O Projeto Quelônios do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) de Rondônia tem a meta de recuperar o estoque natural de quelônios no estado, principalmente tartarugas e tracajás. Desde o início do projeto, em 1976, a mudança foi significativa, em uma praia do Rio Guaporé em que desovavam 100 tartarugas e 83 tracajás no ano de 1983, no ano de 2010, desovaram de quatro a cinco mil fêmeas destas espécies.

Veja matéria completa no G1

Walter Bartolo, o senhor feudal do rio Guaporé

Toda vez que acontece a Festa do Divino eu me lembro do Walter Bartolo, esta pessoa carismática e doce que tanto contribuiu para os ribeirinhos daquela região. Bartolo foi um grande incentivador da Festa, e participou até quando pode, juntamente com o seu irmão Joaquim ( Carola ). Abração aí, Walter, saudade também do seu acordeón tocando , em Pedras Negras,  “La vie en rose”…

Festa do Divino em Remanso, Bolívia 2010 foto : R. Campos

Festa do Divino em Remanso, Bolívia 2010 foto : R. Campos

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