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Nova medicação promete curar a malária em 1 dia

O anúncio foi feito durante a 6ª Conferência Internacional sobre Pesquisa de Plasmodium Vivax ocorrida em Manaus/AM nesta semana. A droga tafenoquina será usada em um único comprimido segundo os pesquisadores da Fundação de Medicina Tropical.

Hoje o tratamento tradicional é feito à base de cloroquina e primaquina e dura de uma a duas semanas. O novo medicamento deverá estar disponível no mercado em aproximadamente 4 anos. O remédio  já completou as três fases requeridas de testes, e o próximo passo é o registro do produto.

Alguns Mitos difundidos na região que prejudicam o controle da doença:

– Malária pode ser transmitida pela água? Mentira. A única forma de transmissão é pela picada do carapanã contaminado.

– Chás e plantas medicinais podem curar a malária? Mentira. O tratamento só pode ser feito com medicamentos e tem que ser completo, caso contrário, a malária pode voltar mais grave.

– Se os sintomas da malária passaram, a pessoa está curada?A pessoa tem que fazer o tratamento até o final, por mais que os sintomas já tenham desaparecido. Depois do tratamento, é importante fazer novamente o exame de malária para saber se está completamente curado.

– O sangue da ponta do dedo não permite um diagnóstico preciso para malária? Mentira. As gotas de sangue colhidas na ponta do dedo ou na veia fornecerão as mesmas informações sobre a doença. Os exames realizados são seguros e todos aprovados pelo Ministério da Saúde.

É preciso sentir todos os sintomas para estar com malária? Mentira. Os sintomas podem variar, portanto, basta sentir um ou dois desses sinais para procurar um serviço de saúde para fazer o exame. Os sintomas são dor de cabeça, dor no corpo e na barriga, febre e tremor.

– Mulheres grávidas não podem fazer o tratamento? Mentira. A gestante tem um tratamento diferenciado, basta procurar o serviço de saúde para receber um acompanhamento especial.

“Ao levarmos informação, conseguiremos interromper o ciclo da malária. Quando as pessoas fazem o tratamento até o final, elas ficam curadas e diminuem os riscos de contaminar outros mosquitos que poderão transmitir a doença para familiares e vizinhos.

Chulé pode combater malária

Tá cada vez mais difícil a ficção competir com a realidade.

Agora dois holandeses , Bart Knols e Renate Smallegange,  em suas pesquisas a respeito do chulé  descobriram que certas espécies dos anofelinos, mosquitos transmissores da doença, são atraídos pelo odor dos pés.

Os estafilococos são as bactérias mais comuns em torno da base dos dedos, o que pode explicar por que esta região é uma das mais fedorentas. E, são exatamente eles os que atraem mais mosquitos. Logo, na teoria, se fossem montadas armadilhas com o mau cheiro para atrair os mosquitos, e assim desviar os vetores, se poderia diminuir a incidência de infectados.

Na foto, pé de um indiano que há mais de 10 anos não corta as unhas.

Um pequeno teste está sendo realizado no Quênia, para analisar se as armadilhas podem matar ou desviar uma quantidade de mosquitos suficiente para reduzir os índices de picadas e consequentemente, de infecções

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Deu na Reuters : Nova substância pode combater malária com única dose avaliada em US$1

Cientistas descobriram uma nova substância contra a malária que pode tratar pacientes com uma única dose ao custo de 1 dólar, inclusive aqueles com variações da doença transmitida por mosquitos que são resistentes aos atuais medicamentos.

Embora ainda esteja anos distante de chegar ao mercado, os resultados de testes conduzidos em sangue humano no laboratório e em ratos vivos sugerem que a droga é altamente potente, relataram pesquisadores na revista Nature, nesta quarta-feira.

Em um voto de confiança ao projeto, a farmacêutica Merck assegurou o direito de desenvolver e comercializar a substância, caso tenha sucesso em testes futuros.

O plano é avançar com a droga experimental para testes clínicos no ano que vem a fim de averiguar sua segurança e ver a efetividade do combate à malária no corpo humano. Muitas drogas são rejeitadas nesse estágio do desenvolvimento.

A descoberta de novos remédios para combater a malária é particularmente importante por causa de sua crescente resistência até mesmo aos melhores tratamentos existentes.

Os cientistas por trás do projeto estimam que a nova substância deve custar cerca de 1 dólar por tratamento, colocando a droga ao alcance dos pacientes mais afetados, que vivem em países pobres.

Embora haja reduções significativas no número de pessoas que adoecem ou morrem por causa da malária, a doença ainda mata cerca de 600 mil pessoas por ano, a maioria delas crianças nas partes mais pobres da África subsaariana.

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