“Tenho várias histórias a respeito do início da carreira do Pelé. Uns dizem que Pelé veio ao Corinthians treinar como infantil, mandaram embora e ele voltou para Bauru (risos). Tem muitas história. Mas uma que é verdadeira. Quando eu estava no Santos, no início da carreira, tinha uns empréstimos que o Santos fazia com os jovens para ganhar experiência. Nesta época, o Santos fez excursões pelo Sul. Jogou em Pelotas, em Rio Grande. E quase que eu fico no Grêmio. Quase que eu fui emprestado. Teve uma consulta se alguns dos garotos poderiam ficar e eu era um deles. De vez em quando eu brinco: “Quase que eu reinicio minha carreira no Grêmio. Eu estava com 15 para 16 anos. Com 16, eu fiz o jogo da Seleção na Copa Roca. Foi a minha primeira vez na Seleção. Com 17, eu estava na Copa do Mundo (1958, na Suécia). Então, com 16 anos, neste início de carreira, quase que eu vou jogar lá no Grêmio”, contou Pelé.
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Junto com o velho Olímpico vai um pedaço de mim

Meu neto Théo , em pleno Olímpico
Corria o cinzento ano de 1964… Acho que neste ano fomos tri na sequência que levaria ao hepta ! O time era (me corrijam se estiver errado) Arlindo, Altemir, Airton, Paulo Souza e Ortunho. Cleo e Sergio Lopes. Paulo Lumumba, Joãozinho, Alcindo e Vieira. O treinador do Grêmio era o “Capitão” Carlos Froner, ex-treinador do Aimoré, de São Leopoldo. Acho que pela primeira vez uma equipe de futebol gaúcho profissional teve um preparador físico,(até então chamado de “fisicultor”) o Major Mário Doernt, auxiliar de Froner no Aimoré, e que tinha umas idéias revolucionárias a respeito da preparação física dos atletas de futebol . ( Na verdade, Doernt, tinha completado seu curso superior na EsefEx e estava pioneiramente implantando as modernas técnicas de treinamento desportivo). Foi o ano também que o famoso massagista “Banha” , novinho, vinte e poucos anos (e depois com seus mais de 120 kg) chegou no Grêmio, sendo responsável pelo relaxamento muscular dos juvenis e depois auxiliar de Ataíde Carvalho.
Acontece que eu era vizinho do Mario Doernt e as famílias eram e são até hoje, amigas. ( Nilza, ainda morando em Ipanema (viúva) e os filhos Márcio Doernt (médico), a Líquia(Márcia – arquiteta) e a Marilza (médica) .
Daí para zanzar pelo ainda jovem Olímpico, fundado em 1954 num jogo contra o Nacional de Montevidéo foi um pulo. Conhecer os vestiários, a concentração (sim, naquele tempo os jogadores se concentravam no próprio estádio que tinha instalações para isso) Imagina para um garoto de 7 anos ficar perto dos seus ídolos e às vezes até participar dos treinos !
Os jogadores corriam de uma lateral a outra do gramado, e a função de nós, moleques, era levantar uma bandeirinha para que o tempo fosse cronometrado. Assim passava o Alcindo, o Airton, o Sérgio Lopes. Quer glória maior ? Além disso os jogadores viviam nos churrascos da casa do Mário, em Ipanema. Um hábito que ele sempre cultivou . Depois o Maj Doernt, como profissional, se mudou de mala e cuia para os Eucaliptos e começou a minha outra fase de Olímpico .
Foi com seu Ivo Marques, que tinha uma cadeira cativa e levava todo mundo no seu fusca azul em dia de jogo. Não sei como ele fazia, mas ele procurava um cambista chamado Careca, e chegava na roleta das Sociais e botava todo mundo prá dentro dizendo alto “tudo gremista, deixa passar que é tudo gremista !” O Ivan Marques, o Marco Herrman, o Mauro e o Olyntho devem se lembrar desta época !
Depois mil outras histórias, o chope no gramado suplementar e a Cristina me resgatando das comemorações da conquista do Mundial, a Lê, a Vivica, o Michel (meus filhos) conhecendo o Olímpico, o Renan e o Luizinho Duval na final da Libertadores contra o Boca, o Levy e o Jurandir numa semi da Libertadores decidida numa eterna disputa de pênaltis contra um time paraguaio, depois o Michel adulto companheirando o Mercadinho Santo Antônio numa Polar à espera de um Gre-Nal.
Resumindo: só sei que quando começarem a derrubar o velho Olímpico vai junto um pedaço de mim, um grande pedaço cheio de lembranças e feliz.
Em 30 minutos, “pobre” Grêmio entrega jogo para o Millonarios e dá adeus à Sulamericana

foto L. Uebel/Divulgação
Por Beto Bertagna
Bastou 30 minutos para o Grêmio desmoronar frente ao Millionários, da Colômbia . O jogo, disputado no Estádio El Campin, em Bogotá tinha todos os ingredientes favoráveis ao tricolor. Quando o Grêmio fez 1 X 0, no início do jogo sinalizou uma vaga garantida nas semifinais contra o São Paulo, pois o adversário precisaria então fazer 3 gols para chegar à classificação. Mas o futebol tem na sua magia e no seu encanto o imponderável. Usando dois filósofos, (Heráclito e Decartes) dá prá entender o que aconteceu no jogo, que segundo um terceiro filósofo “só acaba quando termina”. A entrada equivocada de Kleber, sem condições, foi um exemplo. O outro foi a “vista grossa” do árbitro equatoriano Carlos Vera em relação ao marginal Ramirez, que parecia estar mais numa luta da UFC que num jogo de futebol quando agrediu literalmente Zé Roberto e André Lima, que acabou o jogo com a cabeça enfaixada. Vamos ver se ao menos agora baixa o topete do técnico Luxemburgo e ele caia na real em relação a salários. E o Grêmio pare com esta história de contar com o ovo no c… da galinha e de relembrar a Batalha dos Aflitos.Até porque se perdesse, a galera do Millonarios não iria ficar lembrando que já teve em seus quadros o lendário Di Stefano. A música de Lulu Santos é Heráclito puro e pode ajudar a desvendar o mistério :
“Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo…”
Leia também o Blog do Mario Marcos
Grêmio vence São Paulo e assume o segundo lugar (via Blog do Mario Marcos)
Um distraído que chegasse ao Olímpico no fim da tarde de muito calor deste domingo e visse a festa dos jogadores diante de uma torcida em absoluto êxtase pensaria que o Grêmio acabara de ganhar um título.
Em seguida, ele entenderia que havia um bom motivo para a alegria geral: ao vencer o São Paulo, de virada, por 2 a 1, o Grêmio não apenas chegou ao segundo lugar do Brasileiro, a três rodadas do final, mas também ampliou a distância para seu grande adversário do domingo. De quebra, garantiu matematicamente a vaga na Libertadores.
Já seriam motivos mais do que justificáveis para o entusiasmo de jogadores e torcedores, mas houve muito mais.
Meu gato Fidel mandou dizer que…
o maior culpado pela derrota no Gre-Nal 392 é o sr. Luxemburgo. Afinal, o ilustre treinador com um salário de quase meio milhão de dilmas, vai bater boca com o gandula que não deve ter recebido nem 50 reais prá fazer aquele jogo sujo? Pois bem, no momento do ocorrido, o Grêmio tava visivelmente melhor em campo. Com a expulsão do irado milionário Luxemburgo, o time se desestabilizou e deu no que deu. Multa não deve ser só prá jogador por conduta inconveniente. Tem que ser também para outros desequilibrados. Tá dito,Fidel, você é o cara! quer dizer… o gato.
Cada um vai com quem pode…
via R7
Lupicínio Rodrigues : Porque sou gremista !
Por Lupicínio Rodrigues
Domingo, estive em um churrasco, da Sociedade Satélite Prontidão, onde se reúne a “Gema” dos mulatos de Pôrto Alegre. Lá houve tudo de bom, bom churrasco, boa música e boa palestra. Mas, como sempre, nestas festas nunca falta uma discussão quando a cerveja sobe, lá também houve uma, e, esta foi a seguinte. Uma turma de amigos quis saber porque, sendo eu um homem do povo e de origem humilde, era um torcedor tão fanático do Grêmio. Por sorte, lá estava também o senhor Orlando Ferreira da Silva, velho funcionário da Biblioteca Pública, que me ajudou a explicar, o que meu pai já havia me contado.Em 1907, uma turma de mulatinhos, que naquela época já sonhava com a evolução das pessoas de côr, resolveu formar um time de futebol. Entre estes mulatinhos estava o senhor Júlio Silveira, pai do nosso querido Antoninho Onofre da Silveira, o senhor Francisco Rodrigues, meu querido pai, o senhor Otacílio Conceição, pai do nosso amigo Marceli Conceição, o senhor Orlando Ferreira da Silva, o senhor José Gomes e outros. O time foi formado. Deram-lhe o nome de “RIO-GRANDENSE” e ficou sob a presidência do saudoso Julio Silveira. Foram grandes os trabalhos para escolher as côres, o fardamento, fazer estatutos e tudo que fôsse necessário para um Clube se legalizar, pois os mulatinhos sonhavam em participar da Liga, que era, naquele tempo, formada pelo Fuss-Ball, que é o Grêmio de hoje, o Ruy Barbosa, o Internacional e outros. Êste sonho durou anos, mas no dia em que o “RIO-GRANDENSE” pediu inscrição na Liga, não foi aceito porque justamente o Internacional, que havia sido criado pelo “Zé Povo”, votou contra, e o “RIO-GRANDENSE” não foi aceito. Isso magoou profundamente os mulatinhos, que resolveram torcer contra o Internacional e, sendo o Grêmio seu maior rival, foi escolhido para tal. Fundou-se, por isso, uma nova Liga, que mais tarde foi chamada de “Canela Preta”, e quando êstes moços casaram, procuraram desviar os seus filhos do clube que hoje é chamado o “CLUBE DO POVO”, apesar de não ser êle o primeiro a modificar seus estatutos, para aceitar pessoas de côr, pois esta iniciativa coube ao “ESPORTE CLUBE AMERICANO”, e vou explicar como: A Liga dos “Canelas Pretas” durou muitos anos, até quando o “ESPORTE CLUBE RUY BARBOSA”, precisando de dinheiro, desafiou os pretinhos para uma partida amistosa, que foi vencida pelos desafiados,ou seja os pretinhos. O segundo adversário dos moços de côr foi o Grêmio, que jogou com o título de “Escrete Branco”. Isso despertou a atenção dos outros clubes que viram nos “Canelas Pretas” um grande celeiro de jogadores e trataram de mudar seus estatutos, para aceitarem os mesmos em suas fileiras, conseguindo levar assim, os melhores jogadores, e a Liga teve que terminar. O Grêmio foi o último time a aceitar a raça porque em seus estatutos, constava uma cláusula que dizia que êle perderia seu campo, doado por uns alemães, caso aceitasse pessoas de côr em seus quadros. Felizmente, essa cláusula já foi abolida, e hoje tenho a honra de ser sócio honorário do Grêmio e ter composto seu hino que publico ao pé desta coluna.
Hino do Grêmio, de Lupicínio Rodrigues:
I
Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver
II
Cinquënta anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Enche o Rio Grande de Amor
III
Nós como bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver
IV
Para honrar nossa bandeira
Para o Grêmio ser campeão
Poremos nossa chuteira
Acima do coração
E até sábado…
Grêmio em sexto e Inter em décimo com maior torcida no Brasil (via @ NILNEWS)
via @ N I L N E W S
As chamas que brotam na Azenha (via Impedimento)
Precisamos de alguém com coragem que traga e prestigie o Rospide e não ficar pagando os incompetentezinhos como Silas, Meira e tchurma. Duda deveria cair fora também, nós somos maiores que tudo isto !
via Impedimento