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Os peculiares tempo e consciência da Globo (via Blog Palavras Diversas)

Globo imagina admitir algo que ninguém sabia? Apoio da emissora e da corporação midiática da família Marinho a ditadura militar era notório e se estende até os dias de hoje àqueles que jogam pesado contra os interesses nacionais. Esta outra confissão se dará quando? Em 2044?

A emissora que, indisfarçadamente, apoiava e “ufanizava” os militares durante a ditadura, após quase 50 anos admite que “errou ao apoiar” o período de exceção, que vitimou milhares de brasileiros, inclusive muitos de seus empregados da área artística e jornalística foram perseguidos pelos governos que a família Marinho, entusiasticamente sustentava.
Imaginando que a Globo dê prosseguimento ao seu programa de revisar seus atos históricos, a seu tempo e oportunidade [oportunismo?], somente em 2039, mais ou menos, admitirão que fizeram de tudo para que Collor vencesse as eleições de 1989.
Lá por 2044, quem sabe, vão confessar que o apoio a eleição e reeleição de FHC, ignorando os demais candidatos da época e se recusando a organizar debates para não questionarem o seu apoiado, tinha objetivo maior: chegava as privatizações, que serão admitidas lá por 2046/2047…

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Dirceu e o declínio da Globo

Vender a virgindade por R$ 1,5 milhão é uma coisa. Por R$ 20 é outra. Será? (via Território de Maíra)

Qual é o valor de um hímen intacto? É possível quantificá-lo em reais, dólares ou ienes? Por que, dentro de um mesmo país, uma brasileira obteve R$ 1,5 milhão ao leiloar sua virgindade enquanto outra recebeu R$ 20 para perdê-la?

Catarina Migliorini, 20 anos, catarinense, foi arrematada por um homem japonês com muito dinheiro no bolso. Já o político local que comprou a amazonense M., 12 anos, pagou um mico, um mico-leão-dourado.

A diferença entre elas? Talvez a primeira tenha (ou ache que tenha) algum tipo de livre arbítrio individual-midiático-contemporâneo que lhe permita colocar seu corpo à venda na internet, enquanto, para a segunda, o grau de decisão restrinja-se à necessidade de sobrevivência. Ou seja, inexistente. A semelhança? Integrarem, voluntariamente ou não, uma concepção de mundo onde prevalece a violência contra a mulher.

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Os novos Joões (via Boteco do Arantes)

Na década de 1950, quando o futebol ainda era jogado por seres humanos levemente barrigudos, com defeitos, sem assessores de imprensa e com pernas tortas, Garrincha inventou o “João”. João era qualquer um que marcasse o camisa 7 do Botafogo e da seleção brasileira. João era todo mundo e era ninguém. Um dia era Zezinho, do São Cristóvão, pela terceira rodada do campeonato da Guanabara; noutro era Ladislav Novak, da Tchecoslováquia, na final da Copa do Mundo. João era o complemento perfeito de Garrincha, o coadjuvante que fazia brilhar o jogador brasileiro mais brasileiro que o futebol conheceu.… Read More via Boteco do Arantes

Bonner é tão agressivo com Dilma que leva cutucão de Fátima Bernardes

Durante entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal Nacional (Globo), William Bonner falava tanto e de maneira tão agressiva que não deixava a candidata falar. Ele irritou a própria mulher, que lhe deu um cutucão em rede nacional de televisão. Em segundo lugar entre as grandes mancadas da imprensa na cobertura eleitoral ficou a participação de Fernando Rodrigues no telejornal SBT Brasil (SBT), com 20,67% das respostas. Para o internauta, as conclusões precipitadas e as “análises profundas” do jornalista foram irritantes. Com performance de boneco de cera, ele arruinou não só o ibope do telejornal como também a paciência do telespectador.

Em terceiro lugar ficou a opção “as capas passionais da Veja” (14,12%). A publicação apresentou no período eleitoral uma sequência panfletária de capas contra o PT e Dilma Rousseff e chegou a apresentar uma identificação fotográfica entre o presidente Lula e o ditador Fidel Castro.

Em quarto, o leitor optou pelas “manchetes do jornal O Globo” (9,61%), que chegou ao desrespeito de publicar uma foto da candidata adversária, Dilma Rousseff, sob as letras “FEDE” (corte da palavra “federal”, que aparecia num banner ao fundo).

Em quinto lugar, o internauta apontou “as falhas técnicas da Record” (8,76%). Nos debates promovidos pela emissora da Barra Funda, o cronômetro apresentou problemas. A coisa foi tão grave que o mediador Celso Freitas saiu do sério.

Em sexto lugar, o internauta preferiu “as duas caras da Folha de S.Paulo” (3,59%). O jornal fez juras de amor a Serra, mas, quando o time chegou à zona de rebaixamento, pulou fora e quis fazer média com a torcida adversária, dedução da estranha denúncia de falcatrua do Metrô de São Paulo a cinco dias da eleição.

Em sétimo e último lugar na preferência do leitor do R7 como gafe da imprensa nas eleições está “a audiência dos debates na Band e Rede TV!” (1,0%). A primeira apostou no discurso de ter a maior tradição em debates políticos. A segunda apelou para as entradas do repórter Vesgo. Mas não teve jeito.

Via R7 .