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Dia Internacional do Gato: conhecer hábitos e gostos é o primeiro passo para uma boa saúde

 

A quantidade de conteúdos e memes que circulam diariamente na internet sugere que a paixão pelos bichanos vem crescendo a cada dia. O dado é confirmado pelo levantamento do Instituto Pet Brasil, realizado em 2021, sobre o número de animais de estimação no País: a população de felinos foi a que mais cresceu em relação ao ano anterior – 6% (de 25,6 milhões para 27,1 milhões).

Menor necessidade de espaço nas residências e de tempo dedicado a atividades e interações podem ser os principais motivos para a escolha por um amigo felino. No entanto, cuidados, atenção e compreensão sobre o animal são fundamentais, tanto que, em 2002, a International Fund for Animal Welfare (Fundo Internacional para o Bem-estar Animal) criou o Dia Internacional do Gato (08 de agosto) para incentivar a adoção e conscientizar as pessoas sobre as necessidades e peculiaridades dos felinos.

O paladar exigente é uma das características mais marcantes dos bichanos e também um dos principais motivos de preocupação dos tutores: “Se um gato ficar longos períodos sem comer pode desenvolver a lipidose hepática, um acúmulo de gordura nas células do fígado que compromete o funcionamento do órgão e adoece gravemente o animal.”, afirma a médica veterinária da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Alessandra Farias. É fundamental diagnosticar imediatamente o motivo da falta de apetite e iniciar um tratamento, que estimule a ingestão de uma dieta adequada.

Como evitar que os gatinhos fiquem sem comer por muito tempo? 

Oferecer uma ração premium ou super premium é o primeiro passo para estimular o apetite dos bichanos. Geralmente são mais palatáveis, produzidas com ingredientes de alta qualidade e em doses adequadas de proteína, gordura, vitaminas e minerais, além de não possuírem corantes e conservantes, que prejudicam a saúde.

Outro fator importante é fornecer a ração adequada à fase de vida do animal (filhote, adulto, sênior) e priorizando particularidades do pet (se é castrado ou não, com pelagem longa ou raça específica). Filhotes necessitam de maior ingestão de proteína e gorduras, gatos castrados precisam de menos calorias e, idosos, menor teor de gordura e proteína e grãos mais fáceis de mastigar.  A alimentação é a base de uma boa saúde e a adequação da dieta reduzirá as chances do gato rejeitar a comida. Outra dica é integrar a ração úmida nas refeições, alternativa que também colabora com a hidratação dos felinos.

Fatores ambientais e particularidades também influenciam na alimentação. Os felinos não gostam de encostar os bigodes nos potes, portanto, potes maiores ou com bordas rasas podem ser mais atrativos. Comedouros elevados facilitam a apreensão da ração e proporcionam maior conforto no momento de se alimentar. Também é recomendável manter um local fixo para a alimentação, longe da caixa de areia, e manter o pote limpo para evitar a proliferação de micro-organismos, que podem prejudicar o bem-estar e a saúde do pet. A dica é higienizar os comedouros logo após a alimentação.

Qual o sabor preferido dos gatos?

Conhecer as preferências do pet é fundamental para manter o apetite. No momento de escolher a ração e os alimentos úmidos dos felinos, os sabores de peixes costumam ser as primeiras escolhas. Porém, carne bovina, cordeiro e, especialmente, frango costumam fazer muito sucesso. “O ideal é observar o apetite do gatinho com a ração escolhida e, caso ele não pareça tão motivado ao se alimentar ou demonstre que está menos interessado pela ração, testar um novo sabor”, comenta a veterinária, lembrando que a troca deve ser gradativa para não afetar o sistema gastrointestinal do pet.

“Na rotina da farmácia verificamos que os sabores salmão, atum e, em primeiro lugar, o frango, são os mais pedidos. No entanto, temos inúmeros relatos de gatos que preferem flavorizantes doces, como o de leite condensado. Conhecer o paladar e o que estimula o olfato do seu pet é importante, não somente para a dieta do animal, mas também no momento em que ele precise de um tratamento”, conclui a veterinária.

Síria: “Fatwa” autoriza consumo de gatos, cães e burros para combater fome

Um grupo de xeques e ulemás sírios emitiram hoje uma fatwa (decreto islâmico) mediante o qual permitem aos habitantes dos subúrbios do sul de Damasco comer gatos, cães e burros para não morrerem de fome devido à guerra civil que dura há mais de dois anos.
«Fazemos um apelo humanitário doloroso a todo o mundo sobre a situação que estamos a viver no sul de Damasco», disseram os clérigos num vídeo publicado na Internet.
Os religiosos denunciaram que os moradores dos distritos do sul, cenário diário de bombardeamentos e confrontos entre as forças do regime de Bashar al-Assad e os rebeldes, correm o risco de morrer de fome.
«A nossa fé autoriza comer gatos, cães e burros porque o povo já não tem mais alimentos», disseram.
Os clérigos advertiram que se a situação continuar assim os vivos serão obrigados até mesmo a comer a carne dos mortos.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou ontem que as autoridades sírias tinham permitido que 2.000 mulheres, crianças e idosos abandonassem a cidade de Muadamiya al-Sham, a sudoeste da capital, em guerra há vários meses.
Segundo algumas interpretações islâmicas, é proibido por diversos motivos o consumo de carne de cães, gatos e burros em alguns ditos do profeta Maomé e no Alcorão.
Tais interpretações consideram haram (proibido) comer esses animais por serem «impuros», ao alimentarem-se de sobras, enquanto outras argumentam que, segundo um versículo do Alcorão, não se pode consumir animais que tenham presas.

via Diário Digital