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Antonov vai trocar a Ucrânia pela Bahia

Oleksander Kiva, vice-presidente da Antonov Company, a fábrica de aviões Antonov, da Ucrânia, vai desembarcar em Salvador na próxima semana para assinar o protocolo de intenções com o governo baiano para instalar-se na Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Ilhéus. As conversas já aconteceram com o governador Rui Costa, que delegou os secretários João Leão (Planejamento) e James Correia (Indústria e Comércio) para arrematar os ajustes finais.

A Antonov vai fabricar inicialmente aviões AN 38-100, de 27 lugares, mas também fabrica hoje o bombardeio Sukhoi, um supersônico militar com capacidade para carregar oito mísseis. No caso, a ideia não é abrir uma filial brasileira e sim transferir a fábrica da Ucrânia para cá. A empresa virá trazendo para cá toda a tecnologia.

O vice-primeiro ministro russo em visita ao Brasil em dezembro, teria tentado se reunir com a Embraer, que se recusou a recebê-lo para discutir uma associação.  A aproximação com o Brasil se deu por conta das brigas entre a Ucrânia e a Rússia. Ou seja, lá o espaço ficou curto. Minas Gerais está querendo levar a Antonov para lá. Ilhéus está na vantagem: tem projetados porto e aeroporto e já em andamento a ferrovia.

Produção – Fundada em 1946 por Oleg Antonov, a Antonov já construiu mais de 22 mil unidades de cem tipos diferentes de aviões: de guerra, transporte de passageiros e usos diversos. Tem mais de 12 mil funcionários e está em 76 países.

ZPE em janeiro – Criada há 17 anos, a ZPE de Ilhéus tem prazo para começar a funcionar: janeiro de 2016. Otávio Pimentel, presidente da ZPE, diz que há várias empresas interessadas, mas pedem sigilo até assinarem o protocolo de intenções.

via Aereo

Cigano baiano ( via Farinha de Mandioca)

Por Matheus Tapioca

Depois de ser “baiano” em São Paulo.
Depois de ser “paraíba” no Rio.
Depois de fazer “baianada” no trânsito de BH.

Depois de viver para trabalhar em São Paulo.
Depois de trabalhar para viver no Rio.
Depois de um freela em BH.

Depois de ser bem atendido em São Paulo, mas sem simpatia.
Depois de ser mal atendido no Rio, com antipatia.
Depois de uma prosa em BH, com simpatia.

Depois do carioca me convidar, mas nunca dar o endereço.
Depois do mineiro sempre me convidar e me levar ao endereço.
Depois do paulista não me convidar.

Depois de ouvir o carioca falar do que não sabe.
Depois de ouvir o paulista achando que sabe de tudo.
Depois de ouvir o silêncio dos mineiros.

Depois de descobrir que carioca tem o melhor dia.
Depois de descobrir que paulistano, a melhor noite.
Depois de descobrir que Minas tem o melhor sítio.

Depois de ouvir o carioca falar alto.
Depois de ouvir o paulista falar “meu”.
E mineiro falar “véi!”.

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Cansou do Teló? Que tal a Cangaia de Jegue?

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Só vendo prá crer : funcionários públicos poderão escolher o banco para receber seus salários em 2012

 

Teóricamente, a partir de janeiro de 2012, todos os funcionários públicos brasileiros poderão escolher o banco em que  vão receber seu salário. A chamada portabilidade de conta chega atrasada. mais precisamente  três anos depois da liberação para os funcionários de empresas privadas. Com a portabilidade, as contas podem ser mudadas sem cobrança de tarifas . A mobilidade faz parte de um amplo pacote elaborado em 2006 pelo Banco Central (BC) para estimular a concorrência entre bancos. Além da conta-salário, as medidas incluem a portabilidade do cadastro dos clientes e  de operações de crédito. Neste caso, a pessoa pode transferir um empréstimo de um banco para outro que oferecer melhores condições de pagamento. Quem quiser receber seus vencimentos em outro banco terá de fazer um único comunicado ao banco a que está vinculado hoje. A partir daí, o este terá de transferir, sem custo e no mesmo dia, o salário do cliente para a conta informada previamente. “Folhas de pagamento são importantes para os bancos”, diz o Ricardo Mollo, professor do Insper . As instituições usam os salários para reter clientes. “Um banco de varejo vive de escala e, com as folhas, pode oferecer pacotes  com redução de tarifas.” Outro ponto que deve garantir clientes é a oferta de crédito consignado juntamente com o pacote da conta corrente. Segundo Mollo, o Banco do Brasil (BB) atuou fortemente nessa área, fazendo ofertas agressivas de exclusividade de folha aliada a consignado. “O BC soltou uma norma proibindo essa prática, mas apenas para os novos contratos.” As cidades que possuem apenas um banco também é  fator de restrição à portabilidade. Os clientes não são organizados e perdem força na hora de pleitear taxas menores. Em tese o BB é a instituição que mais perde com a liberação das contas pois  é responsável  por grande parte do pagamento de salários dos barnabés no país. São cerca de 7 milhões de servidores públicos,  12% da base de clientes pessoas físicas do BB. Atualmente o banco é o agente financeiro em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato grosso, Bahia, Paraíba, Rio Grande do norte, Piauí, Maranhão, Rondônia, Roraima, Acre, Tocantins e Amapá As capitais são São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Palmas (TO), Porto Velho (RO), São Luiz (MA), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC).

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