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Amazon Sat exibe Jornada Cineamazônia Itinerante

Peru – Cineamazônia 

O encontro do cinema com as diversidades de populações da Amazônia no Brasil, Peru, Bolívia e Colômbia é uma forma de definir a série documental ‘Itinerâncias: uma jornada pelo Cineamazônia Itinerante’ que o canal Amazon Sat começa a exibir a partir desta quinta-feira, (12/04/18), às 8h30, com reprises durante a semana. Obra da rondoniense Espaço Vídeo e Cinema, a série mostra as diversas nuances de um festival de cinema itinerante realizado desde 2008 pela produtora entre comunidades ribeirinhas e quilombolas nas fronteiras Brasil-Peru-Bolívia-Colômbia.

Dirigida por Jurandir Costa e Fernanda Kopanakis, com roteiro de Ismael Machado, Itinerâncias é uma série de cinco episódios que, mais do que apresentar um registro puramente documental, envereda por uma linguagem poética e reflexiva a respeito do ponto de encontro que une culturas de países diferentes, mas unidos por um mesmo nome: Amazônia.

Uma das características da série é que toda a equipe técnica é regional. A fotografia é de André Cran, com montagem de Rai de Jesus, trilha sonora de José Alkbal Sodré e finalização de Gilmar Monteiro dos Santos. Fernanda Kopanakis e Jurandir Costa assumem também a produção executiva da série.

Peru – Cineamazônia

O primeiro episódio, Em ‘Uma só América’, a ideia é mostrar que a Amazônia é formada por vários povos, com um mesmo sentimento. Um pouco da Amazônia e América Latina na visão de um boliviano que acompanha a expedição do Cineamazônia Itinerante por Rondônia, Bolívia, Peru e Colômbia. Nessa jornada de aventuras e descobrimentos, uma mesma sensação: os rios que separam são os mesmos rios que unem as populações numa só Amazônia.

No segundo episódio, ‘O Circo do Cinema’, são mostrados os bastidores de um festival de cinema itinerante contados por um palhaço. Animador do Cineamazônia, o palhaço Bob descobre o mundo ribeirinho de Rondônia. Com humor e sensibilidade, Bob narra as diversas histórias de comunidades que pela primeira vez tem acesso ao mundo mágico do cinema.

Uma abordagem antropológica, histórica e cultural ambienta o terceiro episódio ‘Nada é Longe’, a partir do olhar vibrante e curioso do historiador Marco Teixeira, que busca encontrar os traços de convergência entre as culturas amazônica, africana e portuguesa. Seus laços e raízes. Suas similitudes e diferenças. Dos ribeirinhos de Manicoré no Amazonas aos ribeirinhos de Porto Velho. Da negritude cabo-verdiana aos negros, mulatos e brancos manauaras e paraenses. Dos hábitos lusitanos a cultura indígena. Lugares distintos, mas integrados pela língua, pela arte e cinema.

Quarto episódio ‘Horizontes e Fronteiras’, envereda pela música a partir do olhar poético e apaixonado do compositor e músico rondoniense Bado, que através de sua música conecta Brasil, Bolívia e Peru. Percorrendo ruas, feiras, estradas e escolas, encontrando outros músicos e conhecendo a musicalidade dos países vizinhos, o personagem mostra como a música une culturas diferentes.

A série encerra com o episódio ‘Cinema no Meio do Mundo’, uma jornada poética pela itinerância do festival. Cinema que expõe a beleza e a desolação da natureza. Que interpreta a fraqueza e a grandeza do ser humano. Visita a realidade para lembrar que é possível e necessário sonhar. Que cada um, no seu canto, pode ser uma luz. Numa comunidade a margem do Rio Madeira, ou lá do outro lado do oceano, há algo que pode ser feito para cuidar do meio ambiente. A mostra itinerante é, antes de tudo, um festival de encontros. É a sétima arte se encontrando com o público. O público, encontrando na arte uma janela para reflexão.

“Há uma busca nossa por registrar as transformações amazônicas nesses últimos anos. A ideia é usar a cultura, no caso o cinema, o circo, a literatura e a música como mecanismos para isso”, explica Jurandir Costa.

“A proposta inicial era exibir filmes em comunidades que não tinham e não tem acesso a cinema, por exemplo. Mas o contato com essas realidades tão distintas fez com que ampliássemos o leque. Acabou sendo, de 2008 para cá uma intensa troca de experiências”, complementa Fernanda Kopanakis.

“É um cenário rico e as histórias vão sendo construídas quase naturalmente. Cada episódio une o cinema a outra forma de arte, como a música e a literatura, por exemplo”, explica o roteirista Ismael Machado.

Peru – Cineamazônia

Além de produzir um festival de cinema que pega a estrada e já com 21 anos de experiência, a Espaço Vídeo e Cinema será a primeira produtora rondoniense a realizar um longa de ficção no estado. ‘Perdidos’ une novamente o trio Fernanda, Jurandir e Ismael em uma história que envolve questões amazônicas num thriller político-policial. O filme está em fase de pré-produção. “A gente entende que isso só se tornou possível graças à política pública da Ancine, a partir da descentralização e regionalização do Fundo Setorial do Audiovisual”, enfatiza Kopanakis. “Tem muita gente com produção nova na região por conta disso”, completa Jurandir.

Os dois entendem que a outra ponta desse elo é fundamental, ou seja, ter canais dispostos a abrir espaço para as produções locais. É o que ocorre com o Amazon Sat, considerado pela dupla um grande difusor da Amazônia e parceiro do Cineamazônia.

O Amazon Sat é um canal de televisão digital distribuído por satélite, internet (Amazon Sat Play e aplicativos), com temática regional que aborda economia, política, cultura e esporte. O canal é transmitido para os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá por meio de televisão aberta alcançando 5 capitais e mais de 50 municípios para demais estados brasileiros, ao vivo pelas redes sociais e Tv por assinatura para os municípios de Belém, Ananindeua, Porto Velho e Acre.

Peru – Cineamazônia

Mais informações:

http://portalamazonia.com/cultura/saiba-como-assistir-ao-amazon-sat

Horários das exibições / Quintas (inédito) / 08h30

Alternativos /Quintas 16h30 / Sextas: 00h30 / Sábados: 15h30, 23h30 / Domingos 7h30, 15h30, 23h30 / Segundas 7h30

Só vendo prá crer : funcionários públicos poderão escolher o banco para receber seus salários em 2012

 

Teóricamente, a partir de janeiro de 2012, todos os funcionários públicos brasileiros poderão escolher o banco em que  vão receber seu salário. A chamada portabilidade de conta chega atrasada. mais precisamente  três anos depois da liberação para os funcionários de empresas privadas. Com a portabilidade, as contas podem ser mudadas sem cobrança de tarifas . A mobilidade faz parte de um amplo pacote elaborado em 2006 pelo Banco Central (BC) para estimular a concorrência entre bancos. Além da conta-salário, as medidas incluem a portabilidade do cadastro dos clientes e  de operações de crédito. Neste caso, a pessoa pode transferir um empréstimo de um banco para outro que oferecer melhores condições de pagamento. Quem quiser receber seus vencimentos em outro banco terá de fazer um único comunicado ao banco a que está vinculado hoje. A partir daí, o este terá de transferir, sem custo e no mesmo dia, o salário do cliente para a conta informada previamente. “Folhas de pagamento são importantes para os bancos”, diz o Ricardo Mollo, professor do Insper . As instituições usam os salários para reter clientes. “Um banco de varejo vive de escala e, com as folhas, pode oferecer pacotes  com redução de tarifas.” Outro ponto que deve garantir clientes é a oferta de crédito consignado juntamente com o pacote da conta corrente. Segundo Mollo, o Banco do Brasil (BB) atuou fortemente nessa área, fazendo ofertas agressivas de exclusividade de folha aliada a consignado. “O BC soltou uma norma proibindo essa prática, mas apenas para os novos contratos.” As cidades que possuem apenas um banco também é  fator de restrição à portabilidade. Os clientes não são organizados e perdem força na hora de pleitear taxas menores. Em tese o BB é a instituição que mais perde com a liberação das contas pois  é responsável  por grande parte do pagamento de salários dos barnabés no país. São cerca de 7 milhões de servidores públicos,  12% da base de clientes pessoas físicas do BB. Atualmente o banco é o agente financeiro em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato grosso, Bahia, Paraíba, Rio Grande do norte, Piauí, Maranhão, Rondônia, Roraima, Acre, Tocantins e Amapá As capitais são São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Palmas (TO), Porto Velho (RO), São Luiz (MA), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC).

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Mobilização contra a malária no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Pará e Rondônia

Mobilização Contra Malária, que acontecerá em seis estados da região norte do país: Amazonas, Acre, Amapá, Tocantins, Pará, Rondônia e Roraima, foi lançada nesta segunda-feira (5) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Além de mostrar as novas ações, foram apresentados os números que apontam para a redução de 31% de casos da malária no primeiro semestre de 2011.

Para complementar as ações na comunidade e levar informações sobre malária à população, foi realizada uma campanha de comunicação que atingirá as 450 mil famílias moradoras dos municípios e seguirá as três fases: prevenção com uso de mosquiteiro/cortinado impregnado de inseticida, diagnóstico rápido e tratamento da malária completo e que também foram apresentadas aos participantes, após a coletiva.

Segundo o Ministério da Saúde,  já ocorreu a diminuição de 31% dos casos da doença. De janeiro a junho de 2011 foram notificados 115.798 casos da doença e este número em 2010, no mesmo período, era de 168.397. Serão distribuídos 1.100.000 (um milhão e cem mil) Mosquiteiro/cortinados Impregnados com Inseticidas de Longa Duração (MILDs). 500 mil testes de malária serão disponibilizados para que sejam realizados exames em pessoas moradoras de comunidades mais afastadas da Amazônia brasileira.

 Municípios prioritários:

 Acre: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Plácido de Castro e Rodrigues Alves;

Amazonas: Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Borba, Careiro, Coari, Guajará, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Novo Aripuanã, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga;

Amapá: Oiapoque e Porto Grande;

Pará: Itaituba, Anajás, Jacareacanga, Pacajá, Itupiranga, Novo Repartimento e Tucurui;

Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Machadinho D’Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho.

Roraima: Bonfim, Cantá, Caracaraí e Rorainópolis.

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Programa “Mais Cultura” vai investir R$ 14 milhões na Amazônia em microprojetos

O Ministério da Cultura investirá cerca de R$ 14 milhões para financiar projetos culturais no Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O edital Microprojetos Mais Cultura para Amazônia Legal foi publicado na segunda-feira, dia 12, no Diário Oficial da União (DOU).

A ação visa promover a diversidade cultural da Amazônia Legal por meio do financiamento não reembolsável de projetos de artistas, grupos artísticos independentes e produtores culturais. As iniciativas deverão ter como beneficiários jovens entre 17 e 29 anos residentes em regiões ou municípios da Amazônia Legal.

Esta é a segunda edição do Microprojetos Mais Cultura. Em 2010, o teto por projeto foi ampliado para 35 salários mínimos para atender o “custo amazônico”, uma das principais deliberações da II Conferência Nacional de Cultura, realizada no último mês de março, em Brasília.

Outra novidade do Microprojetos para Amazônia Legal é a possibilidade de inscrição oral de projetos. Serão aceitas inscrições gravadas em meio digital ou fita cassete.

O Microprojetos para Amazônia Legal será executado em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC), do Banco da Amazônia (Basa) e dos governos estaduais da região amazônica.
As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 11 de junho. Podem participar pessoas físicas com idade superior ou igual a 18 anos completos e pessoas jurídicas sem fins lucrativos que desenvolvam projetos socioculturais nas seguintes áreas: artes visuais, artes cênicas, música, literatura, audiovisual, artesanato, cultura afro-brasileira, cultura popular, cultura indígena, design, moda e artes integradas – ações que não se enquadrem nas áreas anteriores ou que contemplem mais de uma área artística na mesma proposta.

Os projetos devem ser enviados pelo correio para o endereço Programa Mais Cultura – Ação Microprojetos Amazônia Legal, Coordenação de Difusão Cultural da Funarte – Brasília, Eixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural, Lote 02, CEP 70.070-350, Brasília – DF.

O edital e os formulários para as inscrições estão disponíveis nas páginas eletrônicas do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br), do Programa Mais Cultura (http://mais.cultura.gov.br), e da Funarte (www.funarte.gov.br).