Arquivo da categoria: Curta Milimetragem

O Iphan ameaçado

Por Danilo Curado

Apesar de ser considerado uma das mais longevas instituições públicas federais com vigência ininterrupta, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) apresenta-se ameaçado no atual governo federal. Seja pelas movimentações realizadas pelo Planalto, seja pelo desmoronamento logístico-orçamentário, o Instituto, com capilaridade em todos os estados brasileiros, clama pelo socorro do povo brasileiro, e busca pela rememoração de todos os atos pela defesa da Memória Nacional.

Conforme entrevista concedida para um jornal carioca no último mês de setembro, a presidente do IPHAN, Kátia Bogéia, apresentou os dados alarmantes da instituição, colocando o risco do fechamento das portas da instituição devido à falta de funcionários. Conforme palavras da presidente, o Instituto conta apenas com 680 funcionários – em todo o território nacional – todavia, com a estimativa de que 350 irão se aposentar em 2018. Para a solução, urge a autorização de concurso público para suprir 580 cargos vagos. Caso contrário, o IPHAN tenderá ao infeliz fechamento.

Ao longo dos seus 80 anos, longe da decrepitude, o IPHAN resguardou aquele que talvez seja um dos direitos fundamentais mais importantes de toda e qualquer sociedade: o direito à memória coletiva, parte indispensável da dignidade da pessoa humana.

Ou seja, uma vez que o artigo 5º da Constituição Federal, em seu parágrafo 2º prevê a existência de direitos fundamentais implícitos, assim, o direito à memória faz-se presente como fundamental, equiparável aos demais direitos fundamentais. Nesta senda, seria oportuno equiparar o direito à memória como um desdobramento do direito à herança, depreendendo para além da sucessão privada de bens, prevista no Direito Civil, mas alcançando a visão do Direito Internacional quando do tratamento da “herança cultural”.

Destarte, inexiste outro órgão público que possua tal competência exclusiva, qual seja, a de proteger a memória brasileira. Assim, é inconcebível que o Governo Federal não reconheça a importância ímpar do IPHAN, permitindo que o Instituto evole-se após 80 anos de atuação ativa em prol da memória do povo brasileiro. Encerrar o IPHAN é assumir o fim da herança cultural, a qual, certamente, atingirá sobremaneira na autodeterminação da soberania nacional.

*Danilo Curado é arqueólogo do Iphan, especialista em Gestão Pública e Mestre em Educação

Túnel do Tempo : Gov. Jerônimo Santana, há mais de 20 anos atrás…

Jerônimo foi o primeiro governador eleito pelo voto direto. Ele havia sido um mítico parlamentar na época da ditadura. Mas, o final do seu governo foi melancólico, com os funcionários do Estado sem receber há vários meses … O mito acabou e Bengala não conseguiu se eleger para a Câmara Federal.   Mas, esta é outra história.   Hoje, estamos em outros tempos e agora só depende da Justiça Eleitoral aplicar corretamente a Lei da Ficha Limpa e de todos nós, votarmos com consciência e em candidatos sem passado sujo , sem cassações na ficha corrida ou enrolados com a justiça para termos eleições cada vez mais limpas, sem compra de votos. E também, com a Internet tá tão fácil fazer uma rápida pesquisa e ver um pouco do passado e do currículo dos parlamentares. Então fica combinado. Presidente, Deputado, senador e governador, só FICHA LIMPÍSSIMA para termos em Rondônia mais mandatos éticos. É da Máfia dos sanguesugas, comprador de votos, já foi cassado,  condenado em qualquer instância, XÔ ! lôbo em pele de cordeiro ! Tô com Dom Moacir Grechi e não abro.
Jerônimo Garcia de Santana, “o Homem da Bengala”,  vinha se recuperando de um derrame cerebral. Ele faleceu às 9h manhã desta quinta feira, 11/09, no Rio de Janeiro aos 79 anos.

Político do PMDB ameaça matar blogueiro!

O blogueiro

No Maranhão, o blogueiro Décio Sá foi assassinado. A história agora se repete.  O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB), manifestou, na frente de vários colegas parlamentares, a intenção de matar o blogueiro político Luis Pablo.

Em uma declaração que chocou o estado, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB), manifestou, na frente de vários colegas parlamentares, a intenção de matar o jornalista Luis Pablo, filho de uma família de blogueiros comandados por Luis Cardoso, um dos mais acessados da região; o deputado disse, ainda, que pouco se importava com o resultado do episódio: “não estou nem um pouco preocupado com isso, vou matar esse sujeito”, as ameaças teriam sido originadas após o blogueiro denunciar o uso de veículos de forma irregular pela mulher do parlamentar.

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Comprem pipocas! Pau vai comer no PSDB (via O Cafezinho)

Serra só vai no pescoço.

Por Miguel do Rosário

Se o ex-governador José Serra não existisse, o diabo seria obrigado a inventá-lo às pressas. O Brasil seria bom demais sem ele. O cabra inferniza até a vida da oposição. Quando Aécio Neves achava que, finalmente, poderia respirar tranquilo, sem a concorrência sempre desleal e traiçoeira do conde drácula, eis que Serra levanta de seu caixão e volta a assombrar.

As movimentações de Serra são erráticas, turbulentas, ameaçadoras. É o verdadeiro Mefistófeles da política brasileira! Com uma diferença básica: Mefistófeles dizia que ele era aquele que “fazendo o mal, emprenhava o bem”, querendo dizer que a sua ação questionadora e imoral impede o homem de cair no imobilismo confortável, egoísta e medíocre do moralismo cristão.

Serra é o contrário. Ele pensa fazer o bem, mas só gera o mal. Haja vista a campanha desqualificada que ele conseguiu produzir em 2010, quando sua própria esposa passeava pelas ruas do Rio alardeando que Dilma “assassinava criancinhas”. Sem contar o guru indiano que ele trouxe dos Estados Unidos para coordenar a disseminação de boatos de cunho religioso contra a sua adversária.

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Coisas da Net : EnxadexFREE

enxadex

Gente é sério, deu certo comigo!!! Capinei um lote de 300m² e em apenas 5 horinhas ganhei 45,00 reais! ISSO MESMO!! QUARENTA E CINCO REAIS!!! Em dinheiro! Na primeira capina você já recupera seu investimento, pois uma enxada da Tramontina com cabo em madeira custa R$29,50. Depois é só lucro! Além de ganhar dinheiro, você pega um bronze e perde calorias…

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NR: A brincadeira, bem humorada, anda circulando pela net. Obrigado , Norma !

Deu no Pravda : Oposição venezuelana compra 18 aviões de guerra dos EUA

Os partidários de direita venezuelana compraram 18 aviões de combate dos Estados Unidos, anunciou no domingo o ex-vice-presidente da Venezuela, José Vicente Rangel.
“Depois de analisar os catálogos (os líderes contra-revolucionários) assinaram contrato para 18 aviões de combate, que serão colocados em uma base militar dos EUA, na Colômbia, revelou Rangel, para em seguida, acrescentar que a compra foi feita durante uma reunião em San Antonio, Texas (sul dos Estados Unidos), em que estavam presentes membros da oposição venezuelana e da indústria aeronáutica americana.
Rangel disse também que ” até novembro próximo, o mais tardar, vai se materializar o contrato, assinado no final de maio”, exigindo que as autoridades venezuelanas  iniciem investigações.
Da mesma forma, trouxe à luz que o Instituto Nacional Democrático (IND), financiado pelo Congresso dos EUA, tem bancado as viagens ao exterior  dos líderes da oposição venezuelana.
“A informação não deve ser subestimada, dado o clima de mídia e agressão política contra a Venezuela. Se prepara uma camuflada agressão armada envolvendo mercenários, como já aconteceu em vários países “, continuou ele.
Desde o último 15 de abril, depois que o resultado das eleições presidenciais na Venezuela indicou como vencedor Nicolas Maduro, a oposição, apoiada por potências hegemônicas como os EUA, lançou um plano de desestabilização que visa desacreditar o governo bolivariano.
“Não se equivoquem comigo,  não se enganem com o povo, iremos em frente”, advertiu Maduro à oposição.

via Pravda Internacional

Obs: essa notícia é de junho de 2013 NR : Uma hora isto ainda vai dar merda.

Por que os médicos cubanos assustam (via Blog do Porfírio)

Só em 2011, médicos cubanos recuperaram a visão gratuitamente de2 milhões de pessoas em 35 países

Elite corporativista teme que mudança do foco no atendimento abale o nosso sistema mercantil de saúde

Por Pedro Porfírio

A virulenta reação do Conselho Federal de Medicina contra a vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas absolutamente carentes do país é muito mais do que uma atitude corporativista: expõe o pavor que uma certa elite da classe médica tem diante dos êxitos inevitáveis do modelo adotado na ilha, que prioriza a prevenção e a educação para a saúde, reduzindo não apenas os índices de enfermidades, mas sobretudo a necessidade de atendimento e os custos com a saúde.

Essa não é a primeira investida radical do CFM e da Associação Médica Brasileira contra a prática vitoriosa dos médicos cubanos entre nós. Em 2005, quando o governador de Tocantins não conseguia médicos para a maioria dos seus pequenos e afastados municípios, recorreu a um convênio com Cuba e viu o quadro de saúde mudar rapidamente com a presença de apenas uma centena de profissionais daquele país.

A reação das entidades médicas de Tocantins, comprometidas com a baixa qualidade da medicina pública que favorece o atendimento privado, foi quase de desespero. Elas só descansaram quando obtiveram uma liminar de um juiz de primeira instância determinando em 2007 a imediata “expulsão” dos médicos cubanos.

No Brasil, o apego às grandes cidades

Neste momento, o governo da presidenta Dilma Rousseff só está cogitando de trazer os médicos cubanos, responsáveis pelos melhores índices de saúde do Continente, diante da impossibilidade de assegurar a presença de profissionais brasileiros em mais de um milhar de municípios, mesmo com a oferta de vencimentos bem superiores aos pagos nos grandes centros urbanos.

E isso não acontece por acaso. O próprio modelo de formação de profissionais de saúde, com quase 58% de escolas privadas, é voltado para um tipo de atendimento vinculado à indústria de equipamentos de alta tecnologia, aos laboratórios e às vantagens do regime híbrido, em que é possível conciliar plantões de 24 horas no sistema público com seus consultórios e clínicas particulares, alimentados pelos planos de saúde.

Mesmo com consultas e procedimentos pagos segundo a tabela da AMB, o volume de clientes é programado para que possam atender no mínimo dez por turnos de cinco horas. O sistema é tão direcionado que na maioria das especialidades o segurado pode ter de esperar mais de dois meses por uma consulta.

Além disso, dependendo da especialidade e do caráter de cada médico, é possível auferir faturamentos paralelos em comissões pelo direcionamento dos exames pedidos como rotinas em cada consulta.

Sem compromisso em retribuir os cursos públicos

Há no Brasil uma grande “injustiça orçamentária”: a formação de médicos nas faculdades públicas, que custa muito dinheiro a todos os brasileiros, não presume nenhuma retribuição social, pelo menos enquanto não se aprova o projeto do senador Cristóvam Buarque, que obriga os médicos recém-formados que tiveram seus cursos custeados com recursos públicos a exercerem a profissão, por dois anos, em municípios com menos de 30 mil habitantes ou em comunidades carentes de regiões metropolitanas.

Cruzando informações, podemos chegar a um custo de R$ 792.000,00 reais para o curso de um aluno de faculdades públicas de Medicina, sem incluir a residência. E se considerarmos o perfil de quem consegue passar em vestibulares que chegam a ter 185 candidatos por vaga (UNESP), vamos nos deparar com estudantes de classe média alta, isso onde não há cotas sociais.

Um levantamento do Ministério da Educação detectou que na medicina os estudantes que vieram de escolas particulares respondem por 88% das matrículas nas universidades bancadas pelo Estado. Na odontologia, eles são 80%.

Em faculdades públicas ou privadas, os quase 13 mil médicos formados anualmente no Brasil não estão nem preparados, nem motivados para atender às populações dos grotões. E não estão por que não se habituaram à rotina da medicina preventiva e não aprenderam como atender sem as parafernálias tecnológicas de que se tornaram dependentes.

Concentrados no Sudeste, Sul e grandes cidades

Números oficiais do próprio CFM indicam que 70% dos médicos brasileiros concentram-se nas regiões Sudeste e Sul do país. E em geral trabalham nas grandes cidades. Boa parte da clientela dos hospitais municipais do Rio de Janeiro, por exemplo, é formada por pacientes de municípios do interior.

Segundo pesquisa encomendada pelo Conselho, se a média nacional é de 1,95 médicos para cada mil habitantes, no Distrito Federal esse número chega a 4,02 médicos por mil habitantes, seguido pelos estados do Rio de Janeiro (3,57), São Paulo (2,58) e Rio Grande do Sul (2,31). No extremo oposto, porém, estados como Amapá, Pará e Maranhão registram menos de um médico para mil habitantes.

A pesquisa “Demografia Médica no Brasil” revela que há uma forte tendência de o médico fixar moradia na cidade onde fez graduação ou residência. As que abrigam escolas médicas também concentram maior número de serviços de saúde, públicos ou privados, o que significa mais oportunidade de trabalho. Isso explica, em parte, a concentração de médicos em capitais com mais faculdades de medicina. A cidade de São Paulo, por exemplo, contava, em 2011, com oito escolas médicas, 876 vagas – uma vaga para cada 12.836 habitantes – e uma taxa de 4,33 médicos por mil habitantes na capital.

Mesmo nas áreas de concentração de profissionais, no setor público, o paciente dispõe de quatro vezes menos médicos que no privado. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o número de usuários de planos de saúde hoje no Brasil é de 46.634.678 e o de postos de trabalho em estabelecimentos privados e consultórios particulares, 354.536. Já o número de habitantes que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) é de 144.098.016 pessoas, e o de postos ocupados por médicos nos estabelecimentos públicos, 281.481.

A falta de atendimento de saúde nos grotões é uma dos fatores de migração. Muitos camponeses preferem ir morar em condições mais precárias nas cidades, pois sabem que, bem ou mal, poderão recorrer a um atendimento em casos de emergência.

A solução dos médicos cubanos é mais transcendental pelas características do seu atendimento, que mudam o seu foco no sentido de evitar o aparecimento da doença. Na Venezuela, os Centros de Diagnósticos Integrais espalhados nas periferias e grotões, que contam com 20 mil médicos cubanos, são responsáveis por uma melhoria radical nos seus índices de saúde.

Cuba é reconhecida por seus êxitos na medicina e na biotecnologia

Em sua nota ameaçadora, o CFM afirma claramente que confiar populações periféricas aos cuidados de médicos cubanos é submetê-las a profissionais não qualificados. E esbanja hipocrisia na defesa dos direitos daquelas pessoas.

Não é isso que consta dos números da Organização Mundial de Saúde. Cuba, país submetido a um asfixiante bloqueio econômico, mostra que nesse quesito é um exemplo para o mundo e tem resultados melhores do que os do Brasil.

Graças à sua medicina preventiva, a ilha do Caribe tem a taxa de mortalidade infantil mais baixa da América e do Terceiro Mundo – 4,9 por mil (contra 60 por mil em 1959, quando do triunfo da revolução) – inferior à do Canadá e dos Estados Unidos. Da mesma forma, a expectativa de vida dos cubanos – 78,8 anos (contra 60 anos em 1959) – é comparável a das nações mais desenvolvidas.

Com um médico para cada 148 habitantes (78.622 no total) distribuídos por todos os seus rincões que registram 100% de cobertura, Cuba é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a nação melhor dotada do mundo neste setor.

Segundo a New England Journal of Medicine, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA”.

O Brasil forma 13 mil médicos por ano em 200 faculdades: 116 privadas, 48 federais, 29 estaduais e 7 municipais. De 2000 a 2013, foram criadas 94 escolas médicas: 26 públicas e 68 particulares.

Estudantes estrangeiros na Escola Latino-Americana de Medicina

Formando médicos de 69 países

Em 2012, Cuba, com cerca de 13 milhões de habitantes, formou em suas 25 faculdades, inclusive uma voltada para estrangeiros, mais de 11 mil novos médicos: 5.315 cubanos e 5.694 de 69 países da América Latina, África, Ásia e inclusive dos Estados Unidos.

Atualmente, 24 mil estudantes de 116 países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Estados Unidos (500 por turma) cursam uma faculdade de medicina gratuita em Cuba.

Entre a primeira turma de 2005 e 2010, 8.594 jovens doutores saíram da Escola Latino-Americana de Medicina. As formaturas de 2011 e 2012 foram excepcionais com cerca de oito mil graduados. No total, cerca de 15 mil médicos se formaram na Elam em 25 especialidades distintas.

Isso se reflete nos avanços em vários tipos de tratamento, inclusive em altos desafios, como vacinas para câncer do pulmão, hepatite B, cura do mal de Parkinson e da dengue. Hoje, a indústria biotecnológica cubana tem registradas 1.200 patentes e comercializa produtos farmacêuticos e vacinas em mais de 50 países.

Presença de médicos cubanos no exterior

Desde 1963, com o envio da primeira missão médica humanitária à Argélia, Cuba trabalha no atendimento de populações pobres no planeta. Nenhuma outra nação do mundo, nem mesmo as mais desenvolvidas, teceu semelhante rede de cooperação humanitária internacional. Desde o seu lançamento, cerca de 132 mil médicos e outros profissionais da saúde trabalharam voluntariamente em 102 países.

No total, os médicos cubanos trataram de 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas. Atualmente, 31 mil colaboradores médicos oferecem seus serviços em 69 nações do Terceiro Mundo.

No âmbito da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América), Cuba e Venezuela decidiram lançar em julho de 2004 uma ampla campanha humanitária continental com o nome de Operação Milagre, que consiste em operar gratuitamente latino-americanos pobres, vítimas de cataratas e outras doenças oftalmológicas, que não tenham possibilidade de pagar por uma operação que custa entre cinco e dez mil dólares. Esta missão humanitária se disseminou por outras regiões (África e Ásia). A Operação Milagre dispõe de 49 centros oftalmológicos em 15 países da América Central e do Caribe. Em 2011, mais de dois milhões de pessoas de 35 países recuperaram a plena visão.

Quando se insurge contra a vinda de médicos cubanos, com argumentos pueris, o CFM adota também uma atitude política suspeita: não quer que se desmascare a propaganda contra o regime de Havana, segundo a qual o sonho de todo cubano é fugir para o exterior. Os mais de 30 mil médicos espalhados pelo mundo permanecem fiéis aos compromissos sociais de quem teve todo o ensino pago pelo Estado, desde a pré-escola e de que, mais do que enriquecer, cumpre ao médico salvar vidas e prestar serviços humanitários.

…………….

Declaração da Academia de Medicina de São Paulo

 Frente à presença de 6.000 médicos cubanos, que o Governo brasileiro entende de receber para solucionar a ausência de médicos em municípios do país, a Academia de Medicina de São Paulo vem a público para revelar sua posição totalmente contraria a anunciada medida.

Contrária porque não preenche o estabelecido pela legislação do próprio governo federal, que exige a comprovação de competência de um médico diplomado no exterior, através de exames comprobatórios, para permitir o exercício da profissão;

Contrária porque o governo federal omite os reais motivos da ausência de médicos em pequenos municípios e nas periferias, ou seja, a falta de condições de trabalho, de remuneração e de carreira de Estado para profissionais de saúde;

Contraria porque aos médicos estrangeiros falta o conhecimento básico da língua portuguesa, da cultura brasileira e da epidemiologia referentes às doenças endêmicas e epidêmicas, condições sem as quais não se pode exercer uma atividade médica de boa qualidade;

Contraria porque é necessário haver um debate com a sociedade, antes da tomada de decisões que envolvem a qualidade do exercício da medicina no país e alertar a população, sobre os riscos de contratação de médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior sem a devida comprovação de competência para cuidar do mais importante para a vida, ou seja, a saúde;

Contraria, por fim, porque juntamente com as demais entidades médicas, a Academia de Medicina de São Paulo tomará iniciativas para impedir essa afronta à saúde da população e à dignidade da medicina brasileira.

São Paulo, 12 de maio de 2013

Affonso Renato Meira

Presidente

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Conselho Federal de Medicina condena chegada de médicos cubanos ao Brasil

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou, nesta segunda-feira, uma nota repudiando o acordo entre Brasil e Cuba, que prevê a vinda de 6 mil médicos cubanos para atuar em regiões carentes do país. Além de questionar a qualidade dos médicos estrangeiros, a entidade põe em dúvida as reais intenções do governo brasileiro com a medida.

“O Conselho Federal de Medicina condena veemente qualquer iniciativa que proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação. Medidas neste sentido ferem a lei, configuram uma pseudoassistência com maiores riscos para a população e, por isso, além de temporários, são temerários por se caracterizarem como programas político-eleitorais”, diz a nota.

A entidade ainda propõe a criação de uma carreira de Estado para médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), para suprir a falta de profissionais na rede e reivindica mais recursos para o setor, “um mínimo de 10% da receita bruta da União”.

Ainda de acordo com a nota, o CFM diz que, juntamente com os conselhos regionais de Medicina, “envidarão todos os esforços possíveis e necessários, inclusive as medidas jurídicas cabíveis, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana”.

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Coincidentemente, a Grande Mídia ( Estadão, Veja , Globo ) apoia o CFM. Por que será ? Coincidentemente, mesmo pagando plano privado de saúde, às vezes você é obrigado a esperar semanas na fila para ser atendido . Por que será ?

Leia Mais via Blog do Porfírio

Leia também > Médicos cubanos – espiões comunistas malditos

Repórter de jornal é considerada a pior carreira em pesquisa americana

O site norte-americano especializado em carreiras, CareerCast.com, divulgou uma pesquisa em que revelou as melhores e piores profissões de 2013.

Foram listadas 200 profissões e o atuário, especialista em mensurar e administrar riscos, foi considerado o melhor emprego para este ano.

A carreira de repórter de jornal apareceu na última posição.

O levantamento combinou indicadores como salários médios, nível de estresse, perspectiva na carreira, ambiente de trabalho e demandas físicas. No topo da lista, o atuário tem uma renda anual média de US$ 87,6 mil, além de 27% de projeção de crescimento.

Completando as cinco melhores profissões para este ano, ainda aparecem o engenheiro biomédico, engenheiro de software, fonoaudiólogo e consultor financeiro.

Já entre as piores profissões, o repórter de jornal ficou na última posição, atrás de lenhador, leiteiro, garçom e doméstica.

Melhores profissões Piores profissões
*CareerCast.com e Infomoney
Atuário Repórter (Jornal)
Engenheiro biomédico Lenhador
Engenheiro de software Soldado
Fonoaudiólogo Ator
Consultor financeiro Trabalhador de refinaria de petróleo
Higienista dental Leiteiro
Terapeuta ocupacional Leitor de água e luz
Optometrista Carteiro
Fisioterapeuta Carpinteiro
Analistas de sistemas da computação Comissário de vôo
Quiroprático Agricultor
Fonoaudiólogo Agente penitenciário
Fisiologista Fotojornalista
Professor universitário Lavador de pratos
Médico veterinário Preparador de imposto
Nutricionista Garçom
Farmacêutico Radialista
Matemático Açougueiro
Sociólogo Designer de Moda
Estatístico Doméstica

Punição para aluno que desrespeitar professor

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou proposta que prevê punição para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.

Pelo Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, será encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta das escolas como responsabilidade e dever da criança e do adolescente estudante.

A proposta PL-267/2011 que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Azenha: “Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa” (via Blog do Renato)

Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.

Por Luiz Carlos Azenha*, no blog Viomundo

Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.

Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleiçà µes presidenciais não era imparcial.

Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.

Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.

Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.

Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Veja para escândalos do governo Lula — ‘deslocada’ de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.

Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a co bertura das eleições de 2006.

Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.

Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o “palhaço” da casa, não deveria ser levado a sério.

No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.

Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.

Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.

Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.

Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.

Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.

Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.

O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.

Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios.

Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das O rganizações Globo para gastar com advogados?

O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.

Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.

Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.

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Lek lek Lek : o volante da MPB e o fim do mundo

Por Altair Santos (Tatá)

Pronto, era o que faltava! Entramos pra lista dos arautos do fim do mundo. Antes de ardermos numa fogueira, em praça pública, vamos pedir perdão ao Papa Chico, o argentino da vez, ou então pro seu chefe, Deus todo poderoso, que tem maior patente e poder, além de brasileiro como nós. Mas agora acaba esse mundo doido! Tanto fizeram que dessa ele não escapa. Não é possível, a cada dia o troço piora! Parece mesmo que estamos prá lá da casa de mãe Joana, bem na esquina do musicalmente sem jeito! Em plena semana santa descobrimos que o nosso grande pecado é a música mortal, aquela que não diz nada, não é nada, mas leva à loucura e ao encontro com a morte e sua afiada foice da degola. As tristes notícias do falecimento do Emílio Santiago na semana passada e o coma irreversível do grande sanfoneiro Dominguinhos, o último the best do sertão,  nos trouxe muita tristeza. Como não bastasse, tem ainda as catástrofes de todas as ordens que assolam a música brasileira. A MPB vem sendo violentamente trucidada nos últimos anos. Virou alvo indefeso, verdadeiro tronco de açoite e extermínio, sob os auspícios da famigerada indústria cultural que voa em céu de brigadeiro impondo sua doutrina, derramando sobre nós as suas porcarias, criando a submissa massa de manobra e reinando absoluta, ditando as regras que levam ao consumo exagerado de doses cavalares desse irreversível veneno. De há muito os caras inventaram e botaram pra funcionar uma grande geringonça que liquidifica e joga no lixo o que é bom. As composições e produções qualitativas, quando de suas aparições tem vida curta, nascem na aurora e logo perecem, sucumbem antes do arrebol, vitimadas pela voracidade do monstrengo avassalador. Pior, essa máquina do apocalipse produz, em irrefreável escala, toneladas de gravações com o rótulo do mau gosto, bugigangas não recicláveis. São cd´s, dvd´s, clips, além de shows e outros vastos conteúdos desconectados da formação e da informação. Apartado da poesia e do melodioso, esse nutriente da deseducação se avoluma por todo o planeta e se propaga pelas ondas (tsunamis) de muitas rádios fm´s e programas de TV, casa de shows, lojas de disco e especializadas bancas de pirataria, os ditos showroom dessas invenções. Seus efeitos são de potentes ogivas catastróficas e vão destruir cérebros, aniquilar cucas boas e ruins. E assim, antes da escuridão total, o paupérrimo da música, feito o éter do alucínio, vai agir no cérebro levando a humanidade à demência cultural. Moribunda e apátrida, será ela transeunte do sem rumo. Vixe! Credo em cruz! Ave Maria! Toc toc toc na madeira com dedos cruzados! Deus nos livre dessa máquina do fim dos tempos! Acordem profetas do fim do mundo, espertai-vos torcedores do Nostradamus e simpatizantes do calendário maia, vinde! xamãs do mundo inteiro, adivinhões e palpiteiros do universo, levantem-se, sublevem-se! Quem vai acabar com o mundo já está entre nós e não vai ser é céu quando cair ou os mares quando subirem, nem mesmo a besta fera quando pintar na área. Em nosso meio já desfila com seus apelos e poder de arrebatamento a anti-música, vamos explodir, é o juízo final! Agora o volante da MPB é seu, pegue-o, segure firme e saia em desgovernada balada com o lek lek o hit que chama pra uma possível viagem sem volta já que você “vai  girando,  girando, girando prum lado, depois girando, girando, girando pro outro, aaaaaah leklek lek lek lek…”  Aí já viu né? Tonto que o cabra está é só cair e esperar o piripaque final! O ruim desse negócio é que a pessoa com o labirinto em total plano de desordem, por tamanha tontura, não contempla os detalhes de tão arrebatadora poesia, os arranjos, a orquestração, que pena! E não pense que alguém está imune, todo mundo vai ser acometido, a letra joga a praga final dizendo: “nas comunidades esse passinho já estourou, dança até titia, vovó e também vovó”. Este é apenas o saldo do esforço concentrado de uns adolescentes duma comunidade no Rio de Janeiro que, artesanalmente, produziram um vídeo, jogaram na internet e puft, aconteceu! A indústria cultural, esfomeada como ela só, já se apropriou, botou debaixo do braço e empurra a toda hora esse negócio pra gente engolir. Até o Neymar, aquele jogador arrepiado, aderiu, ao invés de procurar jogar bem pela seleção canarinho. Tá vendo torcida brasileira, não tem mesmo como sair à francesa, sua hora é chegada! Essa coisa de volante na MPB é uma realidade que já trouxe até aqui, muita coisa ruim, ninguém veio a pé, todos vieram trazidos de alguma forma e jeito, são os passageiros do avião do forró, bonde forró, trem do forró e caroneiros do camaro amarelo. Até nas asas dos gaviões do forró veio gente proliferando por aqui mais uma praga em forma de música, kkkk! Nos próximos dias descerá em terras karipuna ele, o astro, o incomparável, o bam bam bam, o pegador, o novo rei da música  – pelo menos nos próximos quatro meses – Wesley Safadão e sua banda Garota Safada. Como ele vem aportar aqui não sei; talvez trazido pelos ventos que sopram a nau da safadeza pra tudo que é lado! Kkkkk! Como não tem escapatória, comprarei ingressos pra mim e alguns amigos, dentre eles, o Sílvio Santos, Ernesto Melo, Basinho, Oscar Knightz, Misteira, Pedro Vilson, Bainha e outros mais. E que o bom Deus cuide do que sobrar de nós, se é que vai sobrar!

Proposta na Câmara quer derrubar o Estado Laico no Brasil

Proposta do deputado João Campos (PSDB) põe fim ao estado laico no Brasil

Se é que existe a laicidade no Brasil, onde, pelo menos teoricamente, a religião não interfere no Estado, ela está para ter seu fim. Isso porque na manhã desta quarta-feira, 27 de março, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição 99/11, do deputado João Campos (PSDB-GO / foto ao lado).

Pela proposta, religiosos poderão questionar decisões judiciais como a legalidade da união estável para casais de mesmo sexo, aprovada no Supremo em maio de 2011.
O texto segue para ser votado em plenário e, se aprovado, segue para votação no Senado Federal. A Ementa da PEC 99/11 versa que caso o texto seja aprovado ele “Acrescenta ao art. 103, da Constituição Federal, o inciso X, que dispõe sobre a capacidade postulatória das Associações Religiosas para propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal”.

Entre estas entidades estão, por exemplo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil e a Convenção Batista Nacional. A proposta será analisada por uma comissão especial e, em seguida, votada em dois turnos pelo Plenário.
Leia aqui a matéria completa da Agência Câmara

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Via MixBrasilAgência Câmara e Pragmatismo Politico