Esta simpática cinquentona, a ZYU 58, nasceu quase junto comigo e entrou no ar em 30 de abril de 1957 operando em 720 khz Amplitude Modulada (AM) ou ondas médias e também com transmissores de ondas curtas (49 metros) que atingiam todo o Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina.
Foi a única emissora gaúcha a transmitir a Copa de 58.
A Guaíba foi a rádio, que comandou a “Cadeia da Legalidade” de Leonel Brizola, após a renúncia de Jânio Quadros e o fechamento das rádios Gaúcha e Farroupilha.
Vendida na década de 80 pelo seu criador, Breno Caldas para a família Ribeiro, de produtores de soja, manteve as suas características originais.
Em 2007 foi negociada com o Grupo Record, do bispo Edir Macedo.
A partir daí, tentaram tirar o Correspondente Guaíba, tradicional programa noticioso, herdeiro do Correspondente Renner que ficou muitos anos no ar, mas devido à reação do público a decisão foi revertida.
No esporte, tradicional carro-chefe da emissora, quando a dupla Grenal joga fora de casa a partida é narrada em cabine de Porto Alegre , não direto do estádio, como antes. Para o local, só vai um repórter. Salvo casos especiais. Sinal dos tempos…
Os spots comerciais e jingles são gravados, quando antes só iam ao ar lidos pelo locutor, ao vivo.
A Guaíba se modernizou e tem aplicativos para acesso por tablets e smartphones.
Mas o golpe final na velha Guaíba, cheia de características ímpares que a colocaram no coração dos gaúchos, para os seus amantes pode ter sido dado nas madrugadas.
No espaço do “Noturno Guaíba” , programa comandado por Fernando Veronezzi (falecido em 2010) durante muitos anos e que embalava as noites e os rincões gaúchos com uma seleção musical de qualidade vem aí…..
da meia-noite às 4 da manhã um programa evangélico da Igreja Universal…
Só então , às 4 da manhã entra o “Quadrantes do Sul”, apresentado por Maria Luiza Benitez.
É claro que comercialmente a rádio não vai morrer, pelo contrário, talvez esteja numa de suas fases mais prósperas quando se fala em dinheiro, amparada pela sua milionária controladora.
Mas começa assim, devagarinho… desmontando aos poucos.
Como diria outro gaúcho fanático pela rádio ( a antiga) : bah, tchê, me preteou as banana…
A despedida neste fim de semana do mais tradicional e independente articulista da emissora, Juremir Machado da Silva, apresentador do “Esfera Pública” encerra de vez o capítulo “Tradicional Rádio Guaíba”. Professor da PUCRS, Juremir era debatedor no programa de Rogério Mendelski, o Bom Dia. Depois assumiu o Esfera Pública, ao lado de Taline Oppitz.
Agora a guaíba não passa de mais uma das milhares de emissoras evangélicas do Brasil;
A Festa do Senhor Bom Jesus de Iguape, que acontece anualmente em agosto, na cidade histórica de Iguape, Litoral Sul de São Paulo, foi cancelada neste ano de 2020 por conta da pandemia do Covid-19.
A festa religiosa de Iguape é a segunda maior do Estado de São Paulo e atrai milhares de romeiros, fiéis e turistas de diversos cantos para a cidade, lotando hotéis, pousadas e casas de temporada.
A decisão anunciada com muito pesar deu-se após entendimento comum entre a Prefeitura de Iguape e a Paróquia Nossa Senhora das Neves e Basílica Santuário do Senhor Bom Jesus de Iguape.
As missas e funções religiosas acontecerão sem público, com transmissão online pelas redes sociais, a fim de que os devotos possam acompanhar de forma segura de suas casas.
Nesse sentido que as barreiras de acesso a Iguape permanecerão ativas nas entradas, de forma a bloquear a entrada e a circulação de pessoas, veículos, barcos e animais.
A sentida medida fez-se necessária para garantir a segurança e o bem-estar de todos, na esperança de que no ano de 2021 tenhamos de volta e de forma integral a tradicional festa do Senhor Bom Jesus de Iguape.
Poeta, slammer e uma das organizadoras do Slam das Minas, Mel Duarte comanda o FLISARAU, um encontro poético com microfone aberto para todos que quiserem ler ou recitar textos, poemas ou poesias, autorais ou não autorais. Simplesmente, não dá para perder!
Área de povoamento bastante antigo, o Vale do Ribeira está localizado no sul do estado de São Paulo e leste do Paraná e é composto por municípios por onde passam o Rio Ribeira de Iguape e seus afluentes, que até o século passado eram a única via de acesso a outras regiões do estado.
A preservação das matas e a diversidade ecológica são algumas de suas marcas, mas a preservação não é apenas ambiental, importantes comunidades quilombolas, indígenas e caiçaras ocupam e dão identidade ao lugar.
Devido sua posição de isolamento, a região tem a característica de ser “um estado dentro do estado”, com vivências, memórias e identidade própria que tornam-se visíveis em diversos aspectos do local, desde a arquitetura, a economia, até a cultura.
Uma das maneiras de acessarmos toda essa memória, identidade e história é por meio de uma técnica de registro milenar, a escrita. E é assim que nasce o FLI!
O Festival, que acontece em Iguape, na região do Vale do Ribeira desde 2013, traz para este ano o tema “Futuro, Lugar e Memória”. Com as presenças de escritores, artistas e pensadores como Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves, Geovani Martins, Mel Duarte e Bianca Santana, serão discutidas questões sobre território, ancestralidade e povos tradicionais.
Durante o 7° FLI vão rolar algumas sessões de autógrafos e lançamentos de livros, uma ótima oportunidade para quem quer ter algum tipo de troca com os autores das obras 🙂
Na sexta (7), às 20h, a autora Eda Nagayama estará no Ponto do Livro, na Praça da Basílica, Centro Histórico de Iguape, para o lançamento de “Yaser”. Na obra, Nagayama narra a realidade do povo palestino diante das contínuas políticas coloniais de Israel pela lente de Yaser, um camponês da vila de Yanoun.
Geovani Martins, autor do aclamado “O Sol na Cabeça”, Russo Passapusso, músico e compositor, integrante da banda BaianaSystem, e a atriz, cantora e ativista Zezé Motta se reúnem para “O Futuro Não Demora”. Com mediação de Bianca Santana, a conversa-reflexão aborda palavra, sociedade e insurgência a partir da vida e obra de três olhares e gerações.
A primeira atração musical do 7° FLI é Luedji Luna . Transitando entre o universo da música brasileira e africana, a cantora e compositora baiana apresenta o show de seu álbum “Um Corpo no Mundo”, que lhe consagrou uma das mais promissoras revelações musicais da atualidade, sendo premiada e indicada aos Prêmios Bravo, SIM, WME, Caymmi e Multishow 2018.
A partir do livro “Futuro e Memória – Escrevivências do Vale do Ribeira”, que reúne textos de escritores de Cajati, Cananeia, Eldorado, Iguape, Itaoca, Registro e Ribeira, a intervenção une música e poesia num ato de celebração da riqueza cultural do Vale. É a vez do Grupo Cultural Batucajé do Vale.
No segundo dia do FLI (8), às 10h, vai rolar o Samba de Roda Nega Duda, na Praça da Basílica, Centro Histórico de Iguape
Nega Duda e seu Samba de Roda evocam as memórias de sambadeiras e sambadores do Recôncavo Baiano, com referências do culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite, exaltando uma das mais importantes e significativas manifestações populares da cultura brasileira.
Sábado (8), às 14h, Conceição Evaristo participa da conversa “Escrevivência Insubmissa”. Neste encontro, a autora de “Olhos D’água” e “Ponciá Vicêncio” fala sobre os temas presentes em sua obra, como educação, gênero, memória e relações étnicas na sociedade. Com mediação de Bianca Santana.
No dia (8) também acontece o FLI Paralelo, no Museu Histórico, entre 11h30 e 19h. Uma das grandes atrações do espaço será o bate-papo Futuro, Lugar e Memória, que reunirá os escritores Júlio Cesar da Costa (Na Ribeira da Poesia), Angélica Freitas (Um Útero é do Tamanho de um Punho), Cidinha da Silva (Os Nove Pentes D África) e Eda Nagayama (Desgarrados). A proposta é discutir sobre escritas que, a partir do território e da identidade, propagam memórias, sentimentos e insubmissões. O bate-papo será das 17h30 às 19h. Neste espaço haverá também conversas com Nega Duda, Timóteo Verá Tupã Popyguá, Islene Motta, Maria Mazarello e Luciana Bento. No FLI Paralelo cada atividade tem 30 vagas, sendo que a distribuição de ingressos será feita 1h antes do início de cada conversa.
Destacamos também mais uma conversa imperdível que vai rolar no 7° FLI: Ana Maria Gonçalves, autora de “Um Defeito de Cor”, Deborah Dornellas, responsável por “Por Cima do Mar”, Marcelino Freire, que escreveu “Contos Negreiros” e “Nossos Ossos”, e Deivid Domênico, um dos compositores do samba-enredo de 2019 da Mangueira, refletem sobre outras perspectivas de nossa história, outras versões de nosso passado e de quem somos em “Histórias que a história não conta ou o avesso do mesmo lugar”, com a mediação de Bianca Santana.
No sábado (8), às 15h, acontecerá o lançamento e sessão de autógrafos do livro “Onde está o Bóris?” (Editora Piraporiando), com a autora Janine Rodrigues.
Onde está o Boris? Muita preguiça, um dia de chuva, um gato curioso, e uma menina zureta das ideias. Samantha não imaginava a confusão que se meteria quando decidiu não fechar a janela de seu quarto. E Belinda se recusou a esperar. E você? Sabe onde está o Boris?
Durante os dois dias de Festival, o público encontrará no Ponto do Livro um espaço de troca de obras infantis e adultas, além de gibis. É uma oportunidade de renovar as bibliotecas pessoais sem custo algum. No sábado (8), das 10h às 23h30, basta levar um livro em bom estado e trocar por outro. A atividade acontecerá na Praça da Basílica.
No show que encerra a sétima edição do FLI, Nação Zumbi, um dos grupos mais influentes e respeitados na música brasileira, precursor do Mangue Beat, apresenta seus clássicos, como “Manguetown” e “Quando a Maré Encher”, além de versões de grandes sucessos que influenciaram e marcaram a banda, como “Maracatu Atômico”.
“Saiu pra comprar cigarros. Se a ideia era não voltar, eu não sei. Só sei que voltou. Mas voltou sem cigarros e com o olhar abismado que nunca havia visto antes. Ela entrou na casa com aquele olhar, sem cigarros, e caminhou até o escritório.
No instante seguinte, pegou alguns papéis e uma caneta e começou a escrever. Parada diante dela, pensando se perguntava sobre o que fazer para o almoço, ela me pediu que saísse e fechasse a porta por fora. Foi o que fiz. Decidi que teríamos frango ensopado com polenta.”
Assim começa o livro “Saiu pra comprar cigarros”, coletânea com 13 contos, que poderiam ser chamados de experimentações pelas brincadeiras com os elementos narrativos de ficção. Como, por exemplo, no conto “– Você sabe por que está aqui?” que é escrito (desde o título) todo em diálogo, sem descrições de quem são os dois personagens, nem de onde eles estão. Através do diálogo, vamos entendendo o conflito e descobrindo por que eles estão ali.
Já o conto “À porta” poderia ser chamado de “monólogo à porta”, pois se trata de uma conversa íntima da personagem com ela mesma enquanto espera a hora de tocar a campainha para um encontro marcado. O conto “O interruptor” é uma experiência de histórias paralelas e cruzadas entre os personagens, com a diagramação também paralela: duas histórias na mesma página.
Outra das narrativas é em forma de um roteiro para rádio: um podcast, também com os ouvintes falando à locutora e com uma trama comum entre todos eles. “O buquê”, “Quatro noites e muitas outras” e “O Mito dos Zauês” contam histórias cujas protagonistas são mulheres que ultrapassam limites de padrões convencionais e surpreendem em suas ações. Estas histórias são narradas com jogos temporais de escrita. O jogo entre tempo e espaço também está presente no conto breve “Vida em branco”. Duas das narrativas são voltadas para finais de relacionamentos: “Incompatibilidade” e “Débito e crédito” e, assim como a trama, as histórias são sínteses: curtas e que resumem uma história maior que não precisou ser contada.
“O autor” é uma história de humor que brinca justamente com a condição de autor como autoridade sobre o que escreve.
E, por fim, “André liberto” e “Aquilo que só criança vê” dão um tom mais suave à coletânea, pois são histórias de crianças descobrindo coisas que ainda não conhecem.
Mesmo que as histórias tenham personagens e conflitos totalmente diferentes, todas elas têm em comum a delicadeza do olhar e a visão sobre coisas jamais “vistas” (ou pensadas) por aqueles personagens; o momento da percepção de algo e a reação a esta percepção. Reação que talvez fuja do pre-visível – tanto do personagem quanto do leitor.
A aurora sintetiza o livro como a reunião de 13 contos em que os personagens, muito diferentes uns dos outros, acabam pegando desvios inusitados e embarcando em mundos e tempos bem diferentes daqueles previstos em seus cotidianos. Diante de seus erros e acertos, nós, leitores, vamos pensando a vida de outros modos, sob outros pontos de vista. Junto com esses personagens, tomamos nossos próprios desvios e seguimos caminhos outros, abertos por detalhes novos, sentimentos simples, transitoriedades da vida.
Oficialmente, Iguape foi fundada em 3 de dezembro de 1538. A data de fundação atual foi estabelecida em 1938, pelo então Prefeito, Manoel Honório Fortes. O Prefeito incumbiu uma comissão de historiadores paulistas, presidida pelo ilustre Afonso d’ Escragnolle Taunay, para estabelecerem a data provável da fundação, sendo aceito o dia 3 de dezembro de 1538, baseados em documentos históricos que usam como referência a data de separação de Iguape e Cananéia.
Praça e Igreja de São Benedito
É uma simpática cidade, cheia de histórias e causos contados por seus moradores, ideal para se aventurar no seu passado, em passeios românticos por suas ruas estreitas e para conhecer as festividades religiosas e culturais, como a Festa de Agosto, que já são tradição. Iguape conta com uma boa infra-estrutura de hotelaria, pousadas e restaurantes.Em iguape acontece também o Festival Literário de Iguape – FLI todo ano com diversas atrações e o Festival de Blues, que inunda as vielas e bares com o melhor da música. É um dos roteiros preferidos de Clubes de Motociclistas por estar relativamente perto das grandes cidades e apresentar diversos atrativos selvagens e ecológicos.
Primeira Casa de Fundição de ouro do Brasil, hoje Museu Municipal de Iguape foto: B.Bertagna
Paço Municipal
O sobrado que abriga o Paço Municipal foi construído na segunda metade do século XIX, pelo comendador Luis Álvares da Silva, homem mais rico e influente da região à época. Posteriormente, o prédio passou a sediar o Club Beneficente e Recreativo Iguapense e a Câmara Municipal, vindo a ser adquirido pela Prefeitura em 1945. Desde então, passou a funcionar como Paço Municipal.
Sobrado dos Toledos
O Sobrado dos Toledos leva esse nome por ter sido residência de outro cidadão importante da região, José Carlos de Toledo. Construído na primeira metade do século XIX, durante o ciclo do arroz, o prédio foi doado pelos herdeiros, em 1931, ao Santuário de Iguape, para que abrigasse romeiros durante as festividades do Bom Jesus, época em que o edifício ficou conhecido como Sobrado do Santo. Depois disso, o prédio sediou diversos empreendimentos e, atualmente, encontra-se em ruínas, restando ainda as características originais das fachadas.
A real data da fundação do município é desconhecida. Alguns historiadores chegam a acreditar que já havia europeus vivendo na região mesmo antes do descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral.
A tradicional Festa do Bom Jesus de Iguape, a Festa de Agosto, que atrai milhares de romeiros de todos os cantos do Brasil. Foto : Gazeta Caiçara/Rafael Peroni
Remonta a 1577 a data em que o povoado foi elevado à categoria de freguesia, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora das Neves da Vila de Iguape, quando foi aberto o primeiro livro do tombo da Igreja de Nossa Senhora das Neves, construída no local conhecido por Vila Velha, no sopé do morro chamado de Outeiro do Bacharel, defronte à Barra do Icapara.
Altar mor da Basílica foto: B. Bertagna
Não se sabe, ao certo, a data de elevação a vila, porém, acredita-se que tenha sido entre 1600 e 1614. Neste último ano, foi iniciada a construção da antiga Igreja Matriz, já no local atual, no centro urbano, após a mudança da então freguesia, ordenada pelo fidalgo português Eleodoro Ébano Pereira.
A Vila foi elevada a cidade pela Lei nº 17 de 3 de abril de 1848 com o nome de Bom Jesus da Ribeira, mas no ano seguinte, pela Lei nº 03 de 3 de maio de 1849, foi modificado o nome para Bom Jesus de Iguape.
Posteriormente, o costume popular simplificou-o para Iguape.
Hoje Iguape revela surpresas no plano do Patrimônio Imaterial como o tradicional Carnaval de Rua , com vários blocos organizados que circundam a praça da Basílica durante as folias de Momo e ainda preserva o Fandango Caiçara, com suas rabecas, seus bailados e tradições.
Fundação: 3 de dezembro de 1538
Gentílico : iguapense
Lema: Virtvtes Pavlistarvm Retento
\\\”Detenho as Virtudes dos Paulistas\\\”
Imagem de Cristo no morro do Espia. foto: B. Bertagna
A cidade fica também a 5 km, por estrada asfaltada, das praias atlânticas de Ilha Comprida. Além de uma bela paisagem, o Mar Pequeno proporciona ótimas pescarias.(manjuba, robalo, tainhas, pescadas, salteiras)
Como chegar :
De São Paulo/Santos:
Descer a BR 116, rodovia Régis Bittencourt ou a Padre Manuel da Nóbrega SP-55 e, após a cidade de Miracatu, entrar no Km 401, Rodovia Casemiro Teixeira SP-222 para Iguape, com distância aproximada total de 200 km.
Os ônibus da empresa ValleSul vindos de São Paulo saem do Terminal Barra Funda em 4 horários diários. Partindo de Santos/SP há um ônibus diário.
De Curitiba:
Seguir a BR 116 – Rodovia Régis Bittencourt Norte e, passando pela cidade de Jacupiranga, entrar no Km 464 para Pariquera-Açu/Iguape, na rodovia Ivo Zanella. Total aproximado de 250 km
De Curitiba, os ônibus saem da Estação Rodoferroviária e há um horário diário nos dois sentidos e 2 horários de sexta a segunda, cumpridos pela empresa Princesa dos Campos.
De Sorocaba:
Saindo de Sorocaba ou cidades vizinhas pegar a Rodovia SP-079 (Serra de Tapiraí) até Juquiá. Depois entrar na BR 116 Rodovia Régis Bittencourt Norte sentido São Paulo e, depois de 13 km, pegar a entrada de Iguape no Km 401, na Rodovia Total de 2 00 km.De Sorocaba a Iguape, há um horário regular realizado pela empresa São João
De Registro /SP os ônibus saem praticamente de hora em hora, fazendo conexão para cidades vizinhas como Cananéia, Pariquera-Açu, Jacupiranga, Eldorado, Iporanga, Miracatu, Juquiá,Cajati, Apiaí, etc.
Lindo grafite numa rua de Florianópolis. Enquanto isso em São Paulo….
GRAFITE X PICHO X MURAL
Grafite: arte normalmente feita de desenhos coloridos em muros e locais que podem ser autorizados ou não autorizados
Picho: escritos, com letras retas, feitos em muros e locais não autorizados. A maior diferença entre o grafite e a pichação, palavras que os adeptos pretendem grafar com x, é a intenção de quem faz. Normalmente a pichação é feita mais pelo aspecto do vandalismo, do ataque à sociedade, e o grafite já é algo que busca conteúdo artístico, mesmo que que tenha questões de protesto..
Mural: arte feita nos locais autorizados pelos proprietários.
Já deu pra ver que não sou boa de previsões. Pensar que só a chuva poderia atrapalhar o espetáculo carnavalesco carioca… São tantas informações que dividirei esse espaço dois lados: o bom e o outro. Como sempre e mais que nunca, lembro que sou uma só e não onipresente. Só posso relatar o que vi.
O lado bom
Vi o rio da Portela levar o campeonato, merecidamente depois de 33 anos, com o enredo “Quem nunca sentiu seu corpo arrepiar ao ver esse rio passar”. É a quarta vitória do carnavalesco Paulo Barros. Foi emocionante.
Quase que a mágica das arábias de Padre Miguel com “As mil e Uma Noites de uma Mocidade pra lá de Marrakesh” surpreende e “rouba” o título. A decisão veio nas notas do último quesito, enredo. Um gostinho especial o carnavalesco Alexandre Louzada levará novamente. A imagem do carnaval 2017 é a do Aladim sobrevoando o Sambódromo no tapete voador. O público foi ao delírio.
Aliás, a festa em Madureira foi dupla. O Império Serrano, campeão do grupo de Acesso, garantiu sua vaga no Especial em 2018. A verde e branca da Serrinha soube explorar as pequenas delicadezas do enredo “ Meu quintal é maior que o mundo”, sobre o poeta pantaneiro Manoel de Barros. Neguinho, por uma janela, espiava todo o imaginário de seu universo poético passeando pela Sapucaí. Chorei.
Se o enredo sobre Xingu não deu o resultado esperado pela Imperatriz Leopoldinense, a comissão de frente, por exemplo (que achei maravilhosa), não teve boas notas, tribos povoaram a Beija-flor e, imponentes, índios guardavam a coroa imperiana no abre-alas.
Vi o Salgueiro na terceira posição após sua presidente, Regina Célia, avisar que sua escola não entraria se não houvesse uma limpeza no piso. A Vila Isabel perdeu o tom do “Som da Cor”, teve problemas e derramou óleo na pista. Ah, “A Divina Comédia do Carnaval”, em que uma mulher tem coragem para peitar o regulamento. Isso não aconteceu nem quando a Paraíso do Tuiuti e a Unidos Tijuca socorriam as vítimas dos lamentáveis acidentes ocorridos diante do público do Setor 1, na armação.
Vi a reação do povo da Mangueira, quarta colocada graças a travada do carro de São João, o da cantora Alcione. Fez um buraco que nem com a ajuda do santo (que, afinal, costuma ser justo) poderia deixar de ser “canetado” nos quesitos evolução e harmonia. Torcendo no Palácio do Samba a comunidade aplaudiu, ao final da apuração, o campeonato da coirmã de Madureira. Mais uma vez, fotografei a empolgante passagem da verde e rosa e, especialmente, a bateria. Um privilégio carinhoso proporcionado pelos Meninos da Mangueira!
Vi Ivete na Grande Rio passar duas vezes, igualzinho Fafá de Belém, em 2013, no enredo sobre o Círio de Nazaré. Foi também na comissão de frente, onde ela atuou, que a escola de Caxias perdeu alguns preciosos décimos. A bateria foi penalizada, a velocidade do samba pipoca acabou provocando a perda de outros décimos. Ficou em quinto.
A Beija-Flor foi a sexta colocada e abrirá o desfile das Campeãs. A escola de Nilópolis tentou inovar criando tribos misturadas em vez de alas definidas entre os setores. A novidade não agradou aos jurados que pegaram pesado inclusive no quesito enredo, baseado em Iracema, clássico de José de Alencar!
O outro lado
Não, não havia nas dependências do sambódromo os mesmos cuidados de finalização de anos anteriores. Caí no vão entre a porta e a escada mal ajustada da sala de imprensa; desdobrei a atenção com cabos estendidos no corredor para a torre de transmissão (sem a proteção nos dois primeiros dias, os do grupo de Acesso); a pintura da pista não havia secado até o início das apresentações do Grupo Especial…
Abrindo o desfile no domingo, a Paraíso do Tuiutí protagonizou o primeiro desastre. O último carro alegórico bateu nos dois lados da armação, atropelando quem trabalhava no local! Apesar da gravidade, a ordem foi não interromper o espetáculo.
Quem crê que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, reveja seus conceitos. Na mesma Armação despencou, com mais gente ferida, a parte superior de outro carro alegórico. O de News Orleans, da Unidos da Tijuca, na segunda-feira. Novamente, apesar da seriedade do acidente, foi ordenado que o desfile continuasse. A expressão dos torcedores no Setor 1 dava noção da perplexidade do público. Imaginem o clima dos componentes da escola do Borel.
Outros episódios lamentáveis para a credibilidade do Desfile do Grupo Especial comprometeram o evento. Apesar da justiça no topo das classificadas, o julgamento está definitivamente em cheque. As notas da União da Ilha, São Clemente e Imperatriz Leopoldinense não corresponderam ao que foi apresentado. Para coroar os equívocos, representantes das agremiações decidiram que não haverá rebaixamento. Surpreendentemente a Unidos da Tijuca ainda conseguiu notas mais altas que a Paraíso do Tuiuti! Última colocada acabou, por tabela, sendo beneficiada pela “anistia”.
A inabilidade do prefeito Marcelo Crivella expôs sua falta de jogo de cintura para transformar limão em limonada. Perdeu a chance, ao recusar a missão de entregar as chaves da Cidade Maravilhosa para o Rei Momo, de anunciar que abdicaria do privilégio para, simbolicamente, passá-lo à uma legítima herdeira do povo do samba, a neta de Cartola, mulher e negra! Nilcemar Nogueira é Secretária Municipal de Cultura e acabou fazendo papel sem as honras que merecia, após o alcaide fazer forfait e não comparecer no(s) horário(s) marcado(s) para a cerimônia tão simbólica para os cariocas.
Para o bom entendedor…
Não dá para terminar essa narrativa carnavalesca, assim, pra baixo. Ficou para o final as palavras de Luis Carlos Magalhães. Ele entrou para a história do carnaval ao assumir a direção da Portela depois do assassinato de Marcos Falcon. Como a águia, planando sobre as adversidades, a levou ao tão sonhado campeonato: “A vitória não é só da Portela é de todas as escolas… Mais importante que a vitória da Portela é levantar a bandeira do samba, da cultura brasileira!”
Uma tradição que teve início com os índios paraguaios e faz parte da cultura do sul da América do Sul até os dias atuais, é o chimarrão ou mate. No Rio Grande do Sul, então, é muito comum ver uma cuia passando de mão em mão. Seja no trabalho ou nos momentos de lazer ele é companheiro fiel de um grande número de pessoas.
Foi pensando justamente neste hábito saudável de sorver o chimarrão que, para muitos, é muito mais do que apenas um hábito, é sim, uma maneira de encarar a vida, que o Clube do Mate Oficial, uma comunidade com o objetivo de reunir os tomadores de mate, aproximar culturas e trocar experiências, idealizou o Iº Festival Fotográfico Cultura com Mate, que movimenta o Centro Cultural Gasômetro, em Porto Alegre, entre os dias 26 e 29 de maio. Além da exposição fotográfica que abre diariamente das 14h às 20h, diversas atividades estão sendo programadas pela organização para proporcionar momentos de integração multicultural nos quatro dias de evento.
O local não poderia ser outro. O Rio Grande do Sul é o estado onde o chimarrão é um dos hábitos mais popularizados. Já na hospitaleira e multicultural cidade de Porto Alegre, não é difícil encontrar grupos de amigos e famílias inteiras circulando com uma cuia, uma garrafa térmica e apreciando a bebida em praças, parques, escritórios, escolas e até repartições públicas e, num feriado prolongado, o evento será mais uma opção com atrações para toda família. Pôr do Sol com música Para os amantes da boa música, um PocketShow com o cantor internacional Gahuer Carrasco, no dia 27/05, sexta-feira, às 18h30. Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, o cantor irá interpretar canções do seu novo álbum Sem Limites. Com voz e violão, promete encantar os visitantes da exposição com um repertório que inclui músicas próprias e interpretações consagradas, entre elas, “Só Pra te fazer Feliz”, “El Tiempo Pára”, “A Despedida” e “Astúrias.
Mais um bom motivo para visitar a exposição ouvindo uma boa música e apreciando o lindo pôr do sol do Gasômetro. Sábado é dia dos Patudos
No sábado, das 09h às 18h, realizado pela ONG S.O.S. Vira latas de Viamão, que atende 257 cães e 40 gatos recolhidos das ruas e tratados para adoção, será realizada arrecadação de ração, de qualquer marca, para colaborar na alimentação dos amigos patudos. A entidade tem uma demanda média de 100kg de ração/dia e sobrevive das doações recebidas na Campanha da Ração na Usina. Como tradicionalmente ocorre, no local não haverá adoção de animais. Quem desejar, poderá levar ração também no domingo.
Mateada da Fraternidade encerra programação
Para encerrar com chave de ouro, no domingo, das 14h às 18h, a Mateada da Fraternidade. O evento conta com distribuição gratuita de erva-mate e água quente, além de manifestações artísticas e culturais da própria comunidade – Capoeira, Orientação Nutricional, Medição da Pressão, entre outros – e a arrecadação de alimentos Não perecíveis destinados às entidades filantrópicas que, em Porto Alegre, será destinado ao Instituto Brasileiro de Amparo ao Excepcional (IBRAMEX) que atualmente ampara crianças com deficiência . Além de reunir pessoas, pretendemos sempre ajudar alguma entidade. Por isso, pedimos aos amigos mateadores da região de Porto Alegre que levem 1Kg de alimento não perecível para o encontro.
O IBRAMEX estará presente recebendo as doações, enfatizou o organizador do evento, Vagner Alanis. Finalizou invitando os mateadores convide seus amigos para celebrarmos, todos juntos, o chimarrão com muita alegria! O Festival Na 1ª etapa a organização recebeu imagens de cinco países, sete Estados e 150 cidades. Das fotos inscritas, 73 foram selecionadas pelo júri formado por Elton Saldanha (Cantor e Compositor), Guri de Uruguaiana (Humorista), Izabel Paludo (Sindimate-RS), Laine Valgas (Jornalista) e Roberto Ferron (Ibramate). Destas, apenas as 30 que obtiverem mais curtidas irão para a exposição e, as cinco mais curtidas receberão troféus e brindes.
A votação, agora do público da internet, segue até a próxima quinta-feira (19/05). Para votar basta acessar www.clubedomateoficial.com.br/blog e seguir as orientações.
A Comunidade
O Clube do Mate Oficial não é uma empresa. É uma comunidade com o objetivo de reunir os tomadores de mate, aproximar culturas e difundir este hábito saudável de tomar o chimarrão. Atualmente, nas redes sociais, a comunidade já conta com mais de 130 mil seguidores diretos espalhado por todo Brasil, em sua maioria, entre RS, SC e PR e, atrai aproximadamente 6.000 novos seguidores todos os meses. Através de compartilhamentos, as mensagens do Clube já alcançam mais de 600 mil visualizações mensais.
Programação De 26/05 a 29/05 – Das 14h às 20h – Exposição Festival Fotográfico Cultura com MateDia 27/05 – 18h30min – Pocket Show com Gahuer Carrasco Dia 28/05 – Das 09h às 18h – Campanha da Ração na Usina Dia 29/05 – Das 14h às 18h – Mateada da Fraternidade
Serviço:
Iº Festival Fotográfico Cultura com Mate Quando: De 26 a 29/05 – quinta a domingo, das 14h às 20h
Onde: Salão Principal – Centro Cultural Gasômetro
Quanto: Entrada Gratuita em todas as atividades que envolvem o evento
Informações: www.clubedomateoficial.com.br/blog – (51) 8270.2835 – WhatsApp Venha você também participar deste grande evento. Vamos todos celebrar o Chimarrão com os bons amigos! @ClubedomateOficial
A partir desta sexta-feira, o primeiro ônibus elétrico da história de Porto Alegre passa a circular pelo Centro Histórico e arredores. Fabricado na China, o coletivo foi integrado à frota da Carris e vai fazer a linha C3, a partir das 6h30min. A partir desta sexta, o coletivo vai ser testado por 60 dias, de forma gratuita.
Os veículos têm uma tecnologia diferente em relação aos tradicionais a diesel: não têm caixa de câmbio, óleo para se fazer troca, embreagem, catalizador – o que diminui o custo de manutenção. O veículo pode rodar até 250 quilômetros por dia. O período para recarga de baterias é inferior a seis horas. Além de silencioso, o ônibus elétrico não emite gás carbônico. Hoje, 70% da substância vem da frota veicular em Porto Alegre..
Passageiros que utilizam transporte público no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), entre as regiões de Santo André e Diadema, na Grande São Paulo, têm contribuído diretamente para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Isso porque entraram em circulação dois novos ônibus movidos a hidrogênio na rota.
Os veículos, desenvolvidos com tecnologia brasileira, são resultado de um projeto financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) e pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), em uma parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A (EMTU/SP).
Em junho de 2015, três unidades foram entregues ao estado de São Paulo e ativados para testes. No começo deste mês, dois deles foram integrados à frota dos ônibus intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP. Os trabalhos começaram na linha 287P Piraporinha a Santo André, um trajeto bastante demandado pelos usuários.
A tecnologia de propulsão utilizada é totalmente livre de emissões de poluentes. No lugar de dióxido de carbono e outras emissões dos veículos terrestres comuns, somente vapor d’água é eliminado pelo escapamento.
Os dois ônibus reforçam a preocupação com a natureza. Eles são decorados com pássaros representativos da fauna brasileira e recebem nomes de aves. Um deles é o Arajuba, ave da região amazônica que representará as regiões Norte e Nordeste. O outro é o Sabiá Laranjeira, considerado, por Decreto Presidencial, como um dos quatro símbolos nacionais.
A Prefeitura de São Paulo entregou, na semana passada, a nova iluminação do Jardim Monte Azul, no extremo da Zona Sul da cidade. A comunidade é a segunda a ser integralmente servida por lâmpadas LED: são 546 luminárias distribuídas em uma extensão de mais de 10 quilômetros, por 70 logradouros (ruas, escadões, avenidas, praças e vielas). O investimento foi de mais de R$ 2,7 milhões, dentro do programa ‘LED nos Bairros’.
Em dezembro, a comunidade de Heliópolis se tornou, ao receber mais de 1,2 mil pontos de LED, o primeiro bairro da América Latina a contar com a tecnologia. Em menos de um mês, os efeitos da nova iluminação já são nítidos: mais segurança, apropriação do espaço público, fortalecimento dos laços pessoais e valorização do bairro.
Até julho, o programa beneficiará mais sete bairros: Brasilândia (9.400 pontos LED), Jardim Ângela (10.100), Jardim Helena (5.900), Lajeado (6.800), Pedreira (6.300), Raposo Tavares (5.300) e Sapopemba (11.300). O investimento total do projeto é de cerca de R$ 200 milhões. Além da localização periférica, os indicadores de criminalidade e vulnerabilidade social foram os fatores de escolha desses primeiros locais.
‘Com a iluminação de LED, é outra cidade. É como se tivéssemos uma cidade segura de dia e uma cidade que ficou segura de noite. Ou seja, você ganha mais horas do dia para o lazer, para o convívio, visitar um amigo, passear com o namorado e isso tudo é vida, é trazer vida para o bairro’, defendeu o prefeito Fernando Haddad, ao inaugurar a nova iluminação do Jardim Monte Azul.
PPP da iluminação – Paralelo ao ‘LED nos Bairros’, está em andamento um edital para estabelecer uma grande parceria público-privada (PPP) para gerir a rede de iluminação pública de São Paulo. Nos cinco primeiros anos de contrato, a tecnologia LED chegará a todas as 618 mil lâmpadas do município, e serão criados 70 mil novos pontos de iluminação. Os envelopes da concorrência devem ser abertos no dia 3 de fevereiro, para que os serviços comecem até o segundo semestre deste ano.
Com 20 anos duração, o contrato contempla o valor de R$ 7,24 bilhões, com previsão de R$ 2 bilhões em investimentos. O secretário ressalta que iluminação e segurança urbana são prioridades para a Prefeitura.
Ao todo, mais de 19 mil pontos de iluminação LED já foram instalados pela gestão Haddad nos dois bairros e em locais como a Marginal Pinheiros, Avenida 23 de maio e o entorno da Arena Corinthians, em Itaquera.
A conta de luz da Prefeitura com iluminação pública hoje é de cerca de R$ 17 milhões por mês. Com a iluminação LED, esse valor deve cair pela metade. Além de reduzir do consumo de energia elétrica em 50%, as novas lâmpadas oferecem alta eficiência luminosa, vida útil longa -quase o triplo que as convencionais, com manutenção a cada 10 anos -,menor potencial poluente e maior facilidade de reciclagem.
Desde o início de 2013, mais de 250 mil pontos de iluminação pública foram remodelados, substituindo lâmpadas de vapor de mercúrio, que iluminam menos e gastam mais energia, por outras mais eficientes, de vapor de sódio e metálico. Além disso, quase 50 mil novos pontos foram criados em locais onde não havia luz.
Cidade inteligente – A modernização do projeto não se restringe à troca da tecnologia nos postes. Será instalado um sistema de telegestão, que permitirá controle à distância e em tempo real da operação de toda a rede de iluminação. No primeiro ano de parceria, entrará em funcionamento o Centro de Controle Operacional, que vai permitir, por exemplo, dimerização das luzes (controle de intensidade), monitoramento do consumo de energia e identificação de pontos com falha.
O sistema de telegestão poderá incorporar outras funcionalidades – dependendo de acordos com órgãos públicos e contratos com empresas privadas -, como monitoramento de tráfego, detecção de tiros, coordenação de estacionamento, disponibilização de sinal wi-fi e câmeras de segurança.