Embora ainda esteja anos distante de chegar ao mercado, os resultados de testes conduzidos em sangue humano no laboratório e em ratos vivos sugerem que a droga é altamente potente, relataram pesquisadores na revista Nature, nesta quarta-feira.
Em um voto de confiança ao projeto, a farmacêutica Merck assegurou o direito de desenvolver e comercializar a substância, caso tenha sucesso em testes futuros.
O plano é avançar com a droga experimental para testes clínicos no ano que vem a fim de averiguar sua segurança e ver a efetividade do combate à malária no corpo humano. Muitas drogas são rejeitadas nesse estágio do desenvolvimento.
A descoberta de novos remédios para combater a malária é particularmente importante por causa de sua crescente resistência até mesmo aos melhores tratamentos existentes.
Os cientistas por trás do projeto estimam que a nova substância deve custar cerca de 1 dólar por tratamento, colocando a droga ao alcance dos pacientes mais afetados, que vivem em países pobres.
Embora haja reduções significativas no número de pessoas que adoecem ou morrem por causa da malária, a doença ainda mata cerca de 600 mil pessoas por ano, a maioria delas crianças nas partes mais pobres da África subsaariana.
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