Parabólikas #2

por Cátia Cernov

Não qero a Palavra
Qero a Caridade
Nenhuma mão esconde a outra:
Que se dê somente porq o outro precisa;

Simples assim…

Nunca qiz o cravos
Estendi mãos sãs
Pra libertar o irmão da dor

Nunca edifiqei um templo
Só qiz uma ceia entre aliados
O melhor vinho pra nos dar koragem!

Jamais registrei um Evangelho
Projetei a luz qe a letras não alcançam

Nenhum milagre na caverna:
A ressureição lateja no coração de Lazarus
E de todos os jagunços santos

Nunca fui mestre
Sou veiculo
Entre as esferas das existências.

Se me procuras, não me verás
Sou pó do pensamento
(a imagem não me prega no crucifixo do tempo)
Se mergulhas em si mesmo, eu te encontrarei…

E se algum dia desejares qe alguém venha te libertar
Deseje qe esse alguém seja vc mesmo

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