
Em 2010, um outro jacaré-açu atacou e matou uma criança. foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental de Rondônia
Um jacaré enorme, presumivelmente com mais de 5 metros , tem tirado o sono da população da tranquila cidade rondoniense de Guajará-Mirim,situada a cerca de 350 quilômetros de Porto Velho, na fronteira com a Bolivia, no noroeste do Brasil. Os ribeirinhos tem evitado sair à noite para o rio, evitando novas tragédias como a que aconteceu em 2010, quando uma menina de 11 anos foi morta por um jacaré da mesma espécie. Moradores suspeitam que o jacaré que aparece atualmente seja a fêmea do jacaré abatido naquela vez, após matar a menina.
Acho que a política de caça para manejo realmente, algo que não é tão agressivo assim. Sei que devemos realizar políticas de conservação, mas também sei que o desequilibrio ecológico traz muitos danos, inclusive a nós mesmos. A caça, programada, se é que assim posso dizer. Como foi dito acima traz recursos que deveriam ser aplicados nos diversos ecossistemas de nosso país e equilibrar certos excessos, como a proliferação dos animais de topo. As capivaras estão aí para nos mostrar bem. Não se pode mata-las por força de lei mas temos que viver com a sua doença causada pelo carrapato deste belo animal, a febre maculosa e que mata o homem. E isso também não é justo. Ou será que teremos que evacuar toda a população do planeta terra para que os animais e biomas possam “viver” em paz, ou seja um comendo o outro em equilibrio?
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O controle do jacaré açu e outros animais nativos deveria estar gerando muito mais recursos, oriundo da indústria hoteleira, restaurantes e venda de licenças para caça amadora. Tal solução já acontece em várias partes do mundo onde o manejo cinegético é aliado da preservação, vindo a valorizar o animal e principalmente a sua proliferação e manutenção, banindo de vez com a caça furtiva que só faz depredar e extinguir espécies.
Sou ativista sócio-ambiental e já fui administrador inclusive do Parque Estadual Guajará-Mirim, onde o Rio Formoso, limite natural do Parque, tem uma população grande de jacarés. Na cadeia alimentar de um ecossistema, existe um equilíbrio que se quebra quando desaparece um depredador. Tradicionalmente o ser humano na Amazônia foi um depredador natural do jacaré. Quando esse equilíbrio se quebra, por excesso ou por defeito, ocorre a extinção da espécie (caça ou pesca descontrolada) ou a espécie pode virar uma praga ameaçadora em alguns locais, por causa da proteção e proibição da caça. Por essa razão, o próprio MMA (Ibama e ICMBio) por exemplo, promoveram de uns anos para cá, o plano de manejo da caça do jacaré na Reserva Extrativista do Lago Cuniá, pois o aumento excessivo da população de jacarés no lago virou um risco alto de acidentes para os moradores pescadores da reserva. Atualmente existe essa exploração e indústria de beneficiamento do jacaré na própria RESEX, gerenciada pela própria cooperativa dos moradores, criada para esse fim comercial, de Economia solidária, sendo comercializado legalmente em algum dos supermercados de Porto Velho, que virou parceiro do projeto.
Se é uma fêmea adulta, que já fez toda a sua função reprodutora no seu ciclo de vida e agora se tornou ameaçante e perigosa em locais de convivência humana onde tradicionalmente as crianças tomam banho, o senso comum dos moradores concordarão em localizá-la e abate-la, e entendo que isso deve se fazer com o apoio, sim, da logística dos próprios órgãos ambientais (BPMA, SEDAM, Ibama, etc.) que assim é como devem fazer o controle e seguimento da fauna no seu ecossistema natural (e tradicional). Se alguém tem algum argumento para me rebater, que o faça, mas vaja isso de recado para os responsáveis atuais desses órgãos ambientais, em especial, para o Comandante do Batalhão da PM Ambiental. Interpretando o SNUC, da forma correta: Só a população indígena e/ou tradicional pode caçar para sobreviver. E esse é o caso. Para tanto não é por aí simplesmente avisando à população que tradicionalmente toma banho, que deixe de tomar. O aviso é necessário, claro, até que o perigo seja eliminado, e a obrigação dos órgãos ambientais é essa, de gerenciar, com plano de manejo elaborado ou por elaborar, o bioma, como fez corretamente o Ibama/ICMBio na U.C. da RESEX do Lago Cuniã.
Vem atirar em mim pra você ver o que te acontece, xxxxx!
Por ser anônimo, e considerando que possa ser um animal passivel de manejo pela caça, provavelmente será baleado, se correr ou se vier comer na ceva. rsrsrs. Mas insultos a parte, procure se instruir, leia um pouco mais sobre o assunto, preservação através do manejo, pesquise sites de orgão de governos que lidam com o manejo através da caça e seu imenso retorno financeiro voltado para a preservação das espécies e do habitat. Ai volte para debatermos o tema.
Beto,
Eu não tenho choque cultural qdo me esborracho contra uma notícia dessas. Eu tenho uma espécie de agorafobia em ver quantos Brasis há dentro do nosso país. Triste por ver terminar assim a rotina de 2 viventes: um em busca do seu alimento. o outro, cumprindo um costumeiro ritual de asseio. Os 2 tentando viver as suas vidas quando se cruzaram. Lamento pela menininha e pela família.
Agora, ficou marcante o amor pela natureza nas falas dos “Crocodile Dundee” locais. Tão diferentes dos nossos abraçadores de Lagoa Rodrigo de Freitas.e outros monumentos (realidades diferentes, eu sei).. Com relação ao último caso de tubarão em Recife, vi, também, um ‘consciente’ ecológico (não sei que apito toca), falar: “Ah, deve ser uma fêmea” A dentada foi de advertência, tipo: Sai daqui!. Humanos não fazem parte (necessariamente) da cadeia alimentar.” Bem do jeitinho como falou o veterinário, no vídeo.
Se cuidam. Banhos ao luar em Igarapés… só em filmes e olhe lá!
Bjo Norma
Jacaré açu é um bicho dócil perto de alguns perigosos peçonhentos que estão encravados na Assembléia Legislativa. abs
Sim, entendo. Para os citados por vc, só dardos anestésicos para elefantes e desprogramação …
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