Até 30% de reajuste para funcionalismo federal a partir de janeiro de 2013

O reajuste foi garantido esta semana após ser aprovado em sessão relâmpago na Câmara, nesta quinta(6). Os projetos ainda vão tramitar no Senado. Os novos valores, de até 30% e parcelados entre 203 e 2015, serão válidos a partir de janeiro. Para a categoria dos docentes os novos vencimentos serão recebidos em abril, pois o reajuste é a partir de março.O governo federal editará portarias para regulamentar o reajuste de benefícios , como plano de saúde e auxílio-alimentação. Os valores serão aplicados a partir de 1º de janeiro.

PODER EXECUTIVO
A Câmara aprovou reajuste de 15,8% na remuneração de 24 classes a serem pagos de forma escalonada nos próximos três anos.

PODER JUDICIÁRIO
Servidores do Judiciário Federal terão aumento de 26,66% em três anos (2013 a 2015). Os deputados aprovaram substitutivo que diminuiu de 100% para 90% os percentuais de aumento da Gratificação de Atividade Judiciária. O Sintrajufe/RS elaborou tabela com aumento.

FORÇAS ARMADAS
O reajuste dos soldos das Forças Armadas de 30% também foi escalonado em três anos.

EDUCAÇÃO
A assinatura do acordo garantiu aumento entre 25% e 40% para os professores do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico .

Os reajustes previstos terão impacto orçamentário de R$ 624,8 milhões em 2013, de R$ 1 bilhão em 2014, e de R$ 1,6 bilhão em 2015 e nos anos seguintes, e beneficiarão carreiras dos setores de polícia, diplomacia, gestão, inteligência, fiscalização agropecuária e área jurídica (polícia civil de ex-territórios).

O texto foi aprovado com uma emenda que confere plenos poderes ao conselho de planos de carreiras de ciência e tecnologia para conceder gratificação por qualificação aos servidores.
De acordo com o projeto aprovado, a partir de 2013, as carreiras de oficial de chancelaria, assistente de chancelaria e de fiscal federal agropecuário passarão a receber por meio de subsídio.
A carreira de policial rodoviário federal será reestruturada: as classes passam a ser “especial”, em nível final, seguidas de “1ª classe”, “2ª classe” e “3ª classe”, esta última em nível inicial. O texto exclui, portanto, a nomenclatura “inspetor” das classes da carreira. A alteração foi um dos pleitos mais significativos apresentados pelo movimento grevista. Algumas categorias, como os servidores do Banco Central, do Incra, da Receita Federal e da Susep, não aceitaram em tempo os percentuais de reajuste propostos pelo governo.

Com Agência Câmara e ABr

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