Não será apenas a inauguração do novo estádio do Grêmio, depois de 58 anos no Olímpico, nem uma simples mudança da Azenha para o bairro Humaitá. A partir deste sábado, o torcedor brasileiro – neste primeiro momento, o do Grêmio – começará a perceber a imensa diferença que sempre o separou do europeu. Vai entender por que jornalistas mais experientes insistiam que o futebol nacional, tantas vezes campeão, só atingiria a maioridade como espetáculo no momento em que passasse a considerar o torcedor, de fato e de direito, como cliente de um espetáculo – com direitos e deveres bem determinados e respeitados. Os clubes nunca ligaram muito para o conforto do torcedor. A Arena será o primeiro, mas em seguida o Brasil terá 12 novos (ou reformados) estádios, mais o futuro Parque Antárctica, do Palmeiras. Todos no padrão Fifa, ambientes que o sempre desrespeitado torcedor brasileiro nunca teve.
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