A única certeza da vida é a morte. Frase clichê, mas é a mais pura verdade. Muitas pessoas a dizem, mas será que refletem acerca da mesma? Isso me dá arrepios! Saber que todas as pessoas que eu amo vão morrer me atormenta mais do que aceitar minha própria finitude. Lidar com a morte e sua total certeza é extremamente complexo, senão impossível. Vivemos em meio a muitas incertezas. Não sabemos nada do dia de manhã, embora estejamos sempre planejando. Tudo é roda-gigante, e como diria Chico Buarque, eis que chega a roda-viva e carrega nosso destino pra lá. Buscamos certezas, mas não a temos. Não temos garantia de nada, nem dos nossos próprios sentimentos, pois vivemos numa metamorfose ambulante e mudamos a cada dia. Aliás, devemos ser sempre nós mesmos, mas não os mesmos para sempre.
Valeu Beto!
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Belamente colocado! E não vamos esquecer de nos colocarmos no primeiro lugar da fila para sermos alvo desse Amor (tipo: 1º coloque a máscara em você, depois nas crianças ou no passageiro ao seu lado…).
“(Emília) – A vida, senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais […] A vida das gentes neste mundo, senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia. Pisca e mama, pisca e brinca, pisca e estuda, pisca e ama, pisca e cria filhos, pisca e geme os reumatismos, e por fim pisca pela última vez e morre. – E depois que morre?, perguntou o Visconde. – Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?”
~ Monteiro Lobato, em “Memórias de Emília” (1936)
“Hoje aqui, amanhã não mais” – Nac♥
Fonte: Resgatado em 16/11/12 p/Blog Dharmalog.
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Foi um prazer (indicação do Beto Bertagna a 24 quadros) conhecê-los. Voltarei!
Boa Sorte, Norma
Valeu Beto!
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Belamente colocado! E não vamos esquecer de nos colocarmos no primeiro lugar da fila para sermos alvo desse Amor (tipo: 1º coloque a máscara em você, depois nas crianças ou no passageiro ao seu lado…).
“(Emília) – A vida, senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais […] A vida das gentes neste mundo, senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia. Pisca e mama, pisca e brinca, pisca e estuda, pisca e ama, pisca e cria filhos, pisca e geme os reumatismos, e por fim pisca pela última vez e morre. – E depois que morre?, perguntou o Visconde. – Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?”
~ Monteiro Lobato, em “Memórias de Emília” (1936)
“Hoje aqui, amanhã não mais” – Nac♥
Fonte: Resgatado em 16/11/12 p/Blog Dharmalog.
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Foi um prazer (indicação do Beto Bertagna a 24 quadros) conhecê-los. Voltarei!
Boa Sorte, Norma
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Nac♥