Vender a virgindade por R$ 1,5 milhão é uma coisa. Por R$ 20 é outra. Será? (via Território de Maíra)

Qual é o valor de um hímen intacto? É possível quantificá-lo em reais, dólares ou ienes? Por que, dentro de um mesmo país, uma brasileira obteve R$ 1,5 milhão ao leiloar sua virgindade enquanto outra recebeu R$ 20 para perdê-la?

Catarina Migliorini, 20 anos, catarinense, foi arrematada por um homem japonês com muito dinheiro no bolso. Já o político local que comprou a amazonense M., 12 anos, pagou um mico, um mico-leão-dourado.

A diferença entre elas? Talvez a primeira tenha (ou ache que tenha) algum tipo de livre arbítrio individual-midiático-contemporâneo que lhe permita colocar seu corpo à venda na internet, enquanto, para a segunda, o grau de decisão restrinja-se à necessidade de sobrevivência. Ou seja, inexistente. A semelhança? Integrarem, voluntariamente ou não, uma concepção de mundo onde prevalece a violência contra a mulher.

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