Ela, pink, queria ir na “Post It”. Ele, preto, queria acordar cedo para conhecer o Mosteiro de São Bento.
— Os cantos gregorianos – sentenciava Alex, dedo no óculos, achando-se o maior intelectual do mundo – são uma das poucas heranças boas da igreja para a humanidade.
— Mas eu gosto de dançar, gatinho. E o único padre que dança é o Marcelo. Missa me lembra velório, gente velha e final de domingo…
— Olha, Amanda, não sei por que as pessoas decidiram que Britney Spears e Beyoncé sãocult. Todo indie agora é fã de Lady Gaga. Nos anos 90…
— Blá, blá, blá. Que papo de indie velho! Ninguém dança ouvindo Sonic Youth e Pavement.
— Escuta aqui, por que mulher acha tanta graça em dançar, hein?
— E por que homem só dança pra conseguir trepar?
— Era uma boa, né?
— O quê?
— A gente trepar, ué! Já faz uns dois dias…
— To meio machucadinha, Alex, te falei… Amanhã a gente faz,tá?
Para quem gostou, o livro tá disponível na Editora Patuá
Oi, Beto, tudo bem?
Que legal que você republicou o conto! Será que você poderia incluir um link pro livro no post? Ele está em pré-venda no site da Editora:
http://www.editorapatua.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=129
Tá na mão, Fred, abraços !
Muito obrigado!