Números alarmantes da crise atual (via leonardoBOFF.com)

Washington Novaes, vale repetir, é um de nossos melhores jornalistas investigadores, sempre atento  às circunvoluções da realidade atual, cheia de contradições e graves ameaças. A crise na zona do Euro está produzindo um número alarmante de suicídios na Grécia, Italia, Espanha e também em Portugal, por desespero das pessoas de não poderem levar avante seus pequenos negócios dos quais tiravam o sustento da família. Trabalham praticamente para pagar os escorchntes impostos. NOVAES publicou em O Estado de São Paulo (19/10/2012) dados que mostram a dramaticidade da atual situação lá fora mas tambem em nosso pais, sob o título As coisas indescritíveis do mundo do consumo. Mudamos o título para conferir-lhe mais amplidão: Lboff

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O historiador Eric J. Hobsbawn, que morreu no começo da semana passada, deixou livros em que caracterizou de forma contundente os tempos que estamos vivendo.”Quando as pessoas não têm mais eixos de futuros sociais acabam fazendo coisas indescritíveis”, escreveu ele  no ensaio  Barbárie: Manual do Usuário(Estado, 2/10). Ou então: “Aí está a essência da questão: resolver os problemas sem referências do passado.” Por isso, certamente Hobsbawn não se espantaria com a notícia estampada neste jornal poucos dias antes de sua morte:”Na Espanha, cadeados nas latas de lixo” (27/9). “Com cada vez mais pessoas vivendo de restos, prefeitura  (de Madri) tranca as latas como medida de saúde pública”. Nada haveria a estranhar  num país onde a taxa de desemprego está por volta de 25%, 22% das famílias vivem na pobreza e 600 mil não têm nenhuma renda.

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